Sou previsível. Como todo pastor que ama, que ora, que planeja. Quem me conhece sabe que depois de uma linda oportunidade de evangelização como o projeto Minha Esperança Brasil,vou fazer três perguntas pelo menos:
1. Quem assistiu ao programa? 2. Quem assistiu com uma pessoa que convidou? 3. Quem teve coragem de compartilhar de como Deus lhe deu esperança em pequeno tempo de três minutos e convidar as pessoas a receberem Jesus como Senhor e Salvador? Sei que muitas pessoas evitaram participar e os motivos também são previsíveis:
1) Estão vivendo em pecado; na mentira. Sem esperança, mesmo dentro da igreja. 2) Não tem nenhum relacionamento com as pessoas em sua volta e não tem a quem convidar. 3) Não se sentem preparados para dar testemunho de sua fé. Não foram discipulados. Outro motivo e talvez o mais grave é: 4) estarmos no mundo sem os olhos na eternidade. Acomodados. É encontrarmos esperança (falsa) fora de Jesus. É não sentirmos necessidade urgente de "pregar o evangelho a toda criatura, pois quem crer e for batizado será salvo, mas quem não crer já está condenado".
Mas deixe-os. Quero celebrar com você. Também é previsível que o pastor se alegre e celebre neste dia com aqueles que obedecem a ordem de Jesus e acatam orientação pastoral. Quero celebrar com cada um que entende que o grande mandamento e a grande comissão são para estar sendo desenvolvidos no dia-a-dia do cristão através do discipulado, evangelismo, comunhão, serviço e adoração. Tudo isto estava presente nesta atividade que fizemos juntos, apesar de estar cada um em sua casa. Me alegro com os líderes que estimularam mais de uma casa em seu grupo e deu apoio. Me alegro com os que, mesmo não se sentindo preparado, como Mateus, abriu sua casa para ser um lugar onde Jesus habita e abençoa vidas.
Já ouvi testemunhos preciosos. Vi com meus olhos, pessoas que não alcançaríamos de outra maneira, sentada no sofá de minha casa, ouvindo a palavra. Me senti bonito, pelo menos no pé, pois "quão formosos são os pés dos que anunciam boas novas". Dei meu testemunho, não como pastor, mas como um homem salvo por Cristo e que sabe que não teria esperança fora dEle. Avalie sua vida. Seu fruto. O ramo que não der fruto... aí já não é com o Pastor, é com o agricultor.
Cleydemir Santos é pastor, psicólogo, escritor e teólogo em Minas Gerais. Trabalha com uma abordagem sistêmica, psicodramática, no atendimento de adultos e crianças.
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