O que é Auto Estima e Auto Imagem? Como vencê-las?

O que é Auto Estima e Auto Imagem? Como vencê-las?

Fonte: Atualizado: sábado, 29 de março de 2014 às 03:24

Rom.12:3

A Auto-Estima envolve tanto crenças auto-significantes (por exemplo, ''Eu sou competente/incompetente'', ''Eu sou benquisto/malquisto'') e emoções auto-significantes associadas (por exemplo, triunfo/desespero, orgulho/vergonha). Também encontra expressão no comportamento (por exemplo, assertividade/temeridade, confiança/cautela). Em acréscimo, a autoestima pode ser construída como uma característica permanente de personalidade (traço de autoestima) ou como uma condição psicológica temporária (estado de autoestima). Finalmente, a autoestima pode ser específica de uma dimensão particular (por exemplo, ''Acredito que sou um bom escritor e estou muito orgulhoso disso'') ou de extensão global (por exemplo, ''Acredito que sou uma boa pessoa, e sinto-me orgulhoso quanto a mim no geral'').

A Auto-Imagem é a parte descritiva do conhecimento que o indivíduo tem de si próprio, chamado por William James si mesmo. Ou seja é a descrição que a pessoa faz de si mesma. Esse conhecimento tem também uma parte valorativa, que é a autoestima (Potreck-Rose & Jacob, 2006).O uso da palavra no singular, no entanto, pode levar à idéia enganosa de que cada pessoa tenha apenas uma auto-imagem (e uma auto-estima). Na verdade esses dois conceitos são antes contexto-específico e uma pessoa pode ter uma imagem de si como um grande matemático e ao mesmo tempo como um esportista fracassado. Além disso, Kanning (2000) diferencia entre a auto-imagem individual, que se relaciona às características que fazem a pessoa ser única, a auto-imagem coletiva, que são as informações sobre a pertinência aos diferentes grupos sociais de que o indivíduo faz parte, e as auto-imagens potenciais, ou seja, a imagem que a pessoa tem de si no futuro. Assim fica claro que a auto-imagem e a auto estima são mutáveis - e dessa forma também o ''si mesmo''. Grande parte da auto-imagem é construída na infância, mas mesmo na idade adulta, quando ela já se estabilizou, permanece um conceito dinâmico.

De maneira prática é o conhecimento que o indivíduo tem de si próprio, pode-se dividir esse conhecimento em dois componentes distintos: um descritivo, como nos vemos por fora se tem chamado autoimagem, e outro valorativo, como nos vemos por dentro, que se designa autoestima. Outros dois termos são muitas vezes usados como sinônimos de autoestima: autoconfiança e autoaceitação. Uma análise mais aprofundada desses termos indicam uma sutil diferença de uso: Autoconfiança refere-se quase sempre à competência pessoal e é definida por Potreck-Rose e Jacob (2006) como a convicção que uma pessoa tem, de ser capaz de fazer ou realizar alguma coisa, enquanto autoestima é um termo mais amplo, incluindo por exemplo conceitos sobre as próprias qualidades, etc. Autoaceitação, por outro lado, é um termo ligado ao conceito de ''aceitação incondicional'' da abordagem centrada na pessoa de Carl Rogers e indica uma aceitação profunda de si mesmo, das próprias fraquezas e erros (Potreck-Rose & Jacob, 2006). A autoestima, a autoconfiança e a autoaceitação tendem a estar intimamente ligadas e se influenciam mutuamente.

Nossa auto-estima e auto-imagem são formadas por um conjunto de sensações, emoções e conceitos adquiridos e isso pode vir de duas fontes básicas:

1) Mundo interior - elementos emocionais e espirituais que trazemos conosco a partir  do ventre e que vão durar por toda a vida. Dele fazem parte nossos sentidos e as emoções que surgem desses sentidos a qual teremos que aprender a liderar, nossa capacidade de aprender, de registrar fatos, de reagir diante das realidades. Esse mundo interior trará deficiências e deformações, lemberando sempre que somos diferentes.

''Na realidade espiritual'', que se distingui da questão psicológica secular, humanista e pagã, que considera a natureza humana como sendo essencialmente boa, ou então moralmente neutra. Nós cristãos não pensamos assim, pelo contrário somos marcados pela realidade do pecado original (Rom.3:23), por isso somos desequilibrados em nossas motivações, desejos e impulsos. Achamo-nos fora das proporções certas, com uma forte inclinação para o erro.(Rom.7:19). Cremos que Deus é o único que pode resolver o problema do pecado original, e curar a nossa deformidade.

2) Mundo Exterior - Nesse mundo exterior vemos imagens e impressões a cerca de nós mesmos refletidas no espelho dos membros de nossa família. Estabelecemos nossa noção de identidade própria a partir dos primeiros relacionamentos, pela forma como somos tratados, amados e cuidados, e pela comunicação que recebemos em nosso relacionamento com os outros, quando estamos em fase de formação e crescimento.

Como Vencer as Baixas?

1) Romanos 12:3 - Não pense nem além nem aquém de si mesmo, mas na medida da sua fé.

2) Filipenses 2:3-5 - Como devo me portar comigo mesmo com os outros e diante do maior exemplo Cristo.

3) Números 13:33 - Valorizar-se diante dos outros e não se rebaixar.

4) Jeremias 17:7-8 - Confiar no Senhor em todo o tempo, isso nos trará segurança diante dos desertos de problemas que passamos, inclusive dos nossos pensamentos.

5) Filipenses 1:6 - Deus está trabalhando em nós, deixe Jesus trabalhar, tenha paciência pois aquele que começou a obra em nós a de completa-la.

Luiz Henrique de Paula é   pastor, doutor em aconselhamento e cuidado de família. Presidente do "Conselho Metropolitano de Pastores e Ministros da Baixada Santista", psicanalista clínico, terapeuta de família e comunitário. Luiz Henrique é também conferencista na área da família e colunista da revista "Lar Cristão". Autor dos livros: "Quem manda na família Hoje". "Manual de Discipulado" e "Manual para a Família".   Apresentador do programa de TV Família um Projeto de Deus Casado com Jocilaine Amaral Machado de Paula, com quem três filhos: Letícia, Larissa e Luiz Daniel.

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