2010: O que vem por aí na gastronomia paulistana

2010: O que vem por aí na gastronomia paulistana

Fonte: Atualizado: sábado, 29 de março de 2014 às 03:28

Quando 2009 terminou, muitos chefs e empresários da restauração paulistana listaram entre as resoluções de ano-novo a inauguração de seus restaurantes. Tudo bem que o ano mal começou, mas algumas delas já começam a se realizar. Para ajudá-lo a programar suas visitas, o Paladar lista abaixo as principais estreias.

Seu roteiro pode começar já na próxima terça, quando abre o bar gastronômico BottaGallo (R. Jesuíno Arruda, 520, Itaim Bibi, 3078-2858). No início, funcionará só na happy hour. "Em 45 dias serviremos almoço", diz o sócio Edgard Bueno da Costa, que comemora a abertura, no final de dezembro, de um SubAstor em Campinas.

O mesmo grupo também abrirá, neste trimestre, a versão carioca do Astor, na Avenida Vieira Souto, de frente para a Praia de Ipanema e a poucos metros do Fasano. O cardápio será o mesmo, mas com decoração mais leve e menos decadente.

Já o Farofa Paulista (Al. Tietê, 665, Jd. Paulista), prometido para o dia 15 deste mês, não terá azulejos na parede nem outras referências aos bares do Rio. Do trio Guga Mattos, João Serrado e Cássio Machado, o moderno bar terá a cara de São Paulo: paredes de concreto aparente e grafites do artista plástico Flávio Rossi. O piso superior ? a laje, como dizem os sócios ? abrigará um pomar e seis mesas. Elaborado por Cássio, o cardápio terá de sardinhas grelhadas a dobradinha, passando pelas carnes assadas e grelhadas.

Outro que abre as portas até o fim deste mês é o Becco 388 (R. Mato Grosso, 388, Higienópolis, 2361-0388). Do chefs Daphne Glidden e André Barone, a casa está pronta, e a equipe, em treinamento. Entre os pratos, está a milanesa de vitelo.

Logo depois do carnaval, o turco Kosebasi reabrirá, com novidades, no Itaim Bibi (R. Jerônimo da Veiga, 395i). "Além dos pratos tradicionais da cozinha turca, incluiremos comida do Oriente Médio", diz o proprietário, Souheil Salloum, que, para não estragar a surpresa, não detalha quais serão as mudanças no cardápio.

A obra no The Bristol Tavern (R. Ministro Gastão Mesquita, 234, Perdizes) demorou mais do que o previsto, mas na primeira semana de fevereiro o chef Ryk Preen (do Pie in the Sky) começa a servir as comidas típicas de seu país, a Inglaterra - do fish and chips ao tradicional café da manhã inglês.

E, por falar em atraso na reforma, a reabertura do Miyabi ficará para o início de março. O restaurante do chef Haraguchi, que ficava no subsolo do Top Center (Av. Paulista, 854), reabrirá na praça de alimentação do novo piso superior.

O anunciado Clandestino, de Bel Coelho, está previsto para março. Fica no mezanino do Duí (Al. Franca, 1590, 2649-7952) e abrirá só às terças e quintas, em jantares para 15 a 20 pessoas. A comida será preparada diante dos clientes, numa cozinha aberta. Mas não se iludam com a proximidade. Cardápio não há. Lá se come o menu degustação, sem direito a trocas. "Na degustação não haverá espaço para concessão", avisa. Os primeiros jantares terão ovo em baixa temperatura com espuma de feijão preto e farofa de bacon.

Há muito mais por esperar ao longo do ano. No primeiro trimestre, Alex Atala promete abrir sua padaria no antigo Espaço de Eventos do D.O.M. A reforma começa no fim de fevereiro, diz o boulanger Rogério Shimura.

Prometido para o final do ano passado, o Alameda Lorena 1989, ficou para 2010. Leo Botto, que está testando o cardápio, diz que abrirá no fim de fevereiro. Outra abertura que virou o ano foi a do 210 Diner (Rua Pará, 210). A casa de Benny Novak terá cardápio de burger joint - comida descomplicada, e carta de vinhos de Daniela Bravin.

No plano dos projetos, está o Koh Pee Pee, do gaúcho Eduardo Sehn. "Estamos à procura de um ponto nos Jardins ou no Itaim Bibi. A ideia é abrir até meados do ano."

E há também projetos mais longevos: o chef português Vítor Sobral, do Terreiro do Paço, em Lisboa, está à caça de um parceiro para fincar pé por aqui, em um imóvel nos Jardins. Raphael Despirite também quer abrir uma casa só sua neste ano, mas sem abandonar a culinária francesa nem o comando do Marcel. "Quero um francês moderno, mas a melhores preços", diz Despirite.

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