Qualidade de crédito das empresas da empresas alimentícas melhora

Qualidade de crédito das empresas da empresas alimentícas melhora

Fonte: Atualizado: sábado, 29 de março de 2014 às 03:25

O Indicador Serasa Experian da Qualidade de Crédito das Empresas, que avalia numa escala de 0 a 100 a qualidade de crédito do setor produtivo – quanto maior, melhor a qualidade de crédito e, portanto, menor é a probabilidade de inadimplência – avança ligeiramente (alta de 0,02%) no primeiro trimestre de 2010, atingindo o patamar de 95,52. Apesar desta melhora, a qualidade de crédito das empresas brasileiras ainda se encontra inferior ao que se verificava antes da eclosão da crise financeira internacional.

Segundo os economistas da Serasa Experian, a recuperação da qualidade de crédito das empresas, ainda que de forma gradual, é reflexo da retomada do crescimento econômico e do processo de normalização da oferta de crédito às empresas. Sinaliza ainda que deveremos presenciar, ao longo dos próximos meses, redução dos índices de inadimplência das empresas, tendência que se iniciou ao final de 2009.

Na segmentação por porte do Indicador Serasa Experian da Qualidade de Crédito das Empresas, nota-se que a evolução mais favorável tem ocorrido junto às Micros e Pequenas Empresas (alta de 0,2% no primeiro trimestre de 2010). Já para as Grandes Empresas houve queda de 0,1% na qualidade de crédito no trimestre e para as Médias Empresas houve estabilidade.

A menor exposição das micro e pequenas empresas ao mercado externo, o qual ainda carece de dinamismo, aliada ao mercado doméstico bastante aquecido, estão entre os principais elementos a proporcionar uma tendência de melhora mais acelerada na qualidade de crédito desse universo de empresas.

Contudo, quando comparamos a qualidade de crédito das empresas por porte, notamos que as micro e pequenas empresas, apesar da evolução recente mais favorável, continuam exibindo maior risco de inadimplência comparativamente às empresas de maior porte.

A qualidade de crédito melhorou tanto no comércio (alta de 0,08% no primeiro trimestre de 2010) quanto no setor de serviços (elevação de 0,02%). Apenas no setor industrial houve queda na qualidade de crédito no primeiro trimestre de 2010 (redução de 0,04%). A maior exposição da indústria ao mercado externo e a valorização cambial prejudicaram o setor em termos de qualidade de crédito, apontam os economistas da Serasa Experian.

Vale notar ainda que o comércio, que apresentava uma qualidade de crédito inferior à indústria, igualou-se a este último setor no primeiro trimestre de 2010. Por fim, o setor de serviços, comparativamente aos demais setores, continua na liderança do menor risco de crédito.

Na passagem do 4º trimestre de 2009 para o 1º trimestre de 2010, as regiões menos desenvolvidas registraram os maiores avanços em termos de qualidade de crédito de suas empresas: Centro-Oeste (+0,09%), Nordeste (+0,08%) e Norte (+0,02%). Todavia, tais regiões ainda continuam abaixo da média nacional e as de renda mais elevada – Sudeste e Sul – continuam à frente em termos de qualidade de crédito de suas empresas.

O Indicador Serasa Experian da Qualidade de Crédito das Empresas avalia, trimestralmente, o risco de crédito das empresas. É construído a partir dos ratings atribuídos a cerca de 450 mil pessoas jurídicas, constantes da base de dados da Serasa Experian, com base nos modelos internos de avaliação de risco de crédito. O indicador varia numa escala de 0 a 100 e quanto maior, melhor é a qualidade do crédito (menor é a probabilidade de inadimplência). É segmentado por região geográfica, porte e setor econômico.

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