A mineira Aparecida Donizete da Silva mudou-se com a família para São Paulo aos 6 anos, aprendeu a cozinhar aos 9 e conseguiu seu primeiro emprego como cozinheira aos 14. Até hoje capricha no frango com quiabo e polenta e outros pratos com sotaque mineiro que aprendeu a fazer com a mãe, no fogão a lenha.
Mas Cida bem que tentou fugir da cozinha. Trabalhou por sete anos como assistente de enfermagem no Hospital Albert Einstein e depois cuidou de pacientes com necessidades especiais. Até que conheceu a família da arquiteta Marisa Eichbaum e foi convidada a ser babá do filho Mathias, agora com 14 anos. "Ele foi crescendo e eu, aos poucos, voltei à cozinha. Queria que o Mathias se alimentasse bem. Tivesse sempre uma comidinha bem feita", conta. E Mathias concorda: "Gosto de tudo o que ela faz, principalmente dos bolos".
"Mas imbatível mesmo é a moqueca de peixe e frutos do mar", garante Marisa, enquanto serve o café. "Cida, você falou do frango tailandês? É uma delícia. Ela tirou um pouco do creme da receita e ficou bem mais leve."
"O segredo dos meus pratos está no alho", confessa Cida. "Eles não gostam muito. Mas uso em tudo", diverte-se a cozinheira. Pois é ela quem decide o cardápio da casa, do trivial diário aos pratos que são servidos nos jantares oferecidos com frequência pela família. "Nessas ocasiões recorro aos livros de receitas. Aqui na cozinha tem muitos."
Cida também vive testando novas combinações para a sobremesa. Uma delas é este casamento feliz entre o manjar de coco servido com calda de frutas vermelhas, mais ácida e menos doce do que a clássica calda de ameixa. "É fácil de fazer. Mas tem de esperar que ela engrosse no fogo", ensina a cozinheira.
Postado por: Felipe Pinheiro
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