Quando o assunto é doces, o país pioneiro na patisserie, a França, não poderia ficar de fora. De lá vem a tarte tatin, o crème brûlée e o petit gâteau. Agora é a vez do macaron (ou macarron), que chegou para colorir as vitrines das docerias.
Trata-se de uma espécie de suspiro feito com farinha de amêndoas. O docinho mais parece um bem-casado, crocante por fora e macio por dentro. Segundo o livro Gastronomia no Brasil e no Mundo, de Guta Chaves e Dolores Freixa (ed. Senac, R$ 42), o nome original era maccharone e chegou à França com a comitiva de Catarina de Médicis, a aristocrata florentina que regeu o país no século 16.
O macaron fazia muito sucesso na corte do rei Luís 16 e era um dos preferidos da rainha Maria Antonieta. A receita original é recheada com nozes e ganache, mas no Brasil, já ganhou versões variadas. A patisserie Mara Mello, em São Paulo, aposta nos sabores clássicos de framboesa, pistache, chocolate e gianduia. As cores chamativas ficam por conta dos corantes.
Outra doceria, a Folie, também em São Paulo, foi mais além e conta com 28 tipos da delícia, que vão desde os clássicos às misturas ousadas, como limão com manjericão e maçã verde com violeta, passando por criações inspiradas em bebidas, como o Gim tônica com crispes, que estoura na boca, licor Baileys e chá verde.
Por: Helena Dias
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