Caspa, eu?

Caspa, eu?

Fonte: Atualizado: sábado, 29 de março de 2014 às 03:24

A dermatite seborreica, ou seborréia, popularmente conhecida como caspa, é a manifestação de uma doença não contagiosa que ataca o couro cabeludo produzindo uma secreção gordurosa, chamada sebácea. Ela atinge mais de 50% dos brasileiros e se manifesta pelo menos uma vez ao ano. A caspa é responsável por atribuir uma oleosidade maior ou menor ao couro, formando lesões avermelhadas, que provocam um processo inflamatório descamativo.

"Normalmente, a seborréia acontece por uma pré-disposição genética, auxiliada por alguns fatores desencadeantes. Um deles é a puberdade - presença de hormônios sexuais -, que ocorre no início da adolescência. Outro fator que contribui é o estresse emocional", informa o médico Arthur Tykocinki, membro da diretoria da Sociedade Internacional de Transplante Capilar. Ele acrescentando que as alterações climáticas, tanto temperaturas muito frias como clima muito seco, também auxiliam no surgimento da caspa, que é mais comum entre os homens, por causa da oleosidade excessiva criada pelos hormônios masculinos.

Como combater o problema?

Para auxiliar no combate à caspa, as indústrias de cosméticos e farmacêuticas oferecem shampoos modificados para agir como "anticaspa". Esses produtos garantem uma melhora ou a eliminação considerável da seborréia e tratam a dermatite. Mas é bom verificar com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) se o produto é confiável. É só pegar o número de registro, o nome da empresa ou o CNPJ, disponíveis na embalagem, entrar no site da Anvisa (www.anvisa.gov.br) e fiscalizar se os dados correspondentem.

No caso da administradora de empresas Karin Lemos, o dermatologista que a atendeu achou melhor usar um produto manipulado. "Eu já havia trocado de shampoo e condicionador e cheguei até a passar vinagre no couro cabeludo. A sitaução piorou ainda mais. Então, percebi a necessidade de procurar um especialista, que pediu que eu mandasse manipular o meu shampoo e lavar os cabelos três vezes por semana, o que resolveu o problema", diz.

Não existe uma classificação de níveis para a caspa. Geralmente a descamação tem uma correlação com a oleosidade do couro cabeludo e os graus de coceira. É importante que diante dessas irritações a pessoa procure um médico, para detectar se não é algum outro tipo de problema.

Por: Débora Ferreira

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