Coluna Simone Aquino - Sua pele é asfíctica?

Coluna Simone Aquino - Sua pele é asfíctica?

Fonte: Atualizado: sábado, 29 de março de 2014 às 03:32

Coluna - Simone Aquino

Sua pele é asfíctica?

 

Você sabe o que é pele asfíctica? Esta alteração foi ignorada, por muitos anos, por diversos especialistas. Entretanto, atualmente, devido à freqüência com que deparamos com este tipo de pele, ela foi se integrando aos tratamentos que a esteticista desenvolve.

A pele asfíctica caracteriza-se por um engrossamento da capa córnea, com todas as conseqüências que isto pode acarretar: dificuldade para a livre saída das secreções cutâneas, respiração e oxigenação cutânea comprometidas, entre outros.

A teoria mais aceita sobre as causas que originam este fenômeno baseia-se na resposta da pele às agressões que levam ao acúmulo de mais queratina na capa córnea para autodefesa.

Existem também outras causas de origem endógena que podem provocar uma asfixia na pele como, por exemplo, problemas hepáticos e renais. A hiperqueratinização pode encontrar-se tanto em uma pele oleosa quanto numa pela seca.

No primeiro caso, observa-se uma dificuldade no momento da extração de "cravos" e "espinhas", pois estes estão recobertos pela capa córnea. Em todos os casos, no entanto, costumam aparecer alguns quistos do tamanho de uma cabeça de alfinete de cor branca ou amarelada, que não sobem à superfície com a extração e devem ser amolecidos quimicamente pela esteticista para que possam ser extraídos. São chamados Grãos de Millium.

Outro sintoma comum nas peles asfícticas é a acentuada alteração da cor e também, em alguns casos, a presença de problemas circulatórios devido à falta de oxigenação adequada. Em todos os casos, existe uma resistência notável para a penetração de cosméticos de ação profunda, pois o aumento da queratina que, como é sabido, constitui uma das principais barreiras protetoras da pele, dificulta a penetração transcutânea.

Características da Pele Asfíctica

1. A olho nu: aparece, com freqüência, pálida e/ou amarelada. É fácil observar a presença de grãos de millium (bolinhas brancas semelhantes a espinhas), mais ou menos desenvolvidos, e também de telangiectasias (pequenas veias vermelhas).   

2. Ao tato: quando não está cuidada, nota-se a pele áspera e com zonas císticas granulosas.

3. À lupa: percebem-se grãos de millium em formação e o aparecimento de telangiectasias.

Entre as agressões que podem desencadear este processo de defesa encontram-se o abuso de cosméticos de alta graduação alcoólica, o abuso de sabonetes, o excesso de radiações solares, o tabagismo e a contaminação atmosférica.

Simone Aquino é professora de Estética

 

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