Estilo - e cuidado - na ginástica

Estilo - e cuidado - na ginástica

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 10:04

E eu não sei pra vocês, mas pra mim roupa de ginástica é super difícil de escolher e coordenar. Por isso, agora que eu voltei a frequentar academia (uhuuuu), eu preparei conjuntinhos-coordenados e coordenáveis entre si, pra não ter que fazer muito esforço mental (é cedo de manhã) e pra conseguir ser eu mesma tanto quanto possível – mesmo usando roupas que nem de longe seriam a minha escolha pessoal pra vida. E ainda com todo o conforto a que eu tenho direito! Pra montar esses conjuntos eu busquei nos arquivos da Oficina (haha!) o que a gente já tinha estudado/indicado sobre ginástica e – veja só! – tem um monte de direções bacanas que, aplicadas pra escolha da roupa de malhar, orientam escolhas bem direitinho:

• cor clara expande visualmente, cor escura retrai visualmente – isso não quer dizer que a gente precise usar preto ou branco pra ter esses efeitos, quer dizer que a gente pode escolher conscientemente as tonalidades (mais escuras ou mais claras de quaisquer cores) pra cobrir partes de cima ou de baixo da silhueta – tipo as minhas partes de baixo são sempre mais claras e chamativas que as de cima

• se a modalidade de ginástica permitir, vale trocar leggings e bermudas ciclistas por calças mais larguinhas (mesmo as tipo bailarina) e shorts soltinhos, que diminuem consideravelmente o quadril de quem usa

• se for o caso de usar legging, o comprimento que cobre tooooda a perna até lá embaixo ou o o mais curtinho são infinitamente mais bacanas que o intermediário, que fica bem no meio da batata da perna – alô cotoco curtinho de perna de fora que faz a gente parecer anã!

• detalhes na diaonal fazem com que barriguinhas pareçam bem mais enxutas, detalhes escuros nas laterais afinam super a silhueta (e “inventam” uma cinturinha ótema)

• quem tem peitão pode se sentir mais à vontade usando camisetas e tops decotados do que com modelos fechados até o pescoço (comigo é assim!) – vale experimentar o combo top justinho/firme por baixo e camiseta decotada larguinha por cima

• quem tem guarda-roupa super colorido e estampado não tem por que escolher looks em cinza e marinho e branco pra malhar, do mesmo jeito que quem curte neutros elegantes não precisa se colorir inteira na ginástica – escolhas de coerência reforçam estilo

E isso tudo, gente, faz mais efeito quando as peças de ginástica que a gente escolhe servem direitinho na gente: já é tudo justo-justésimo por natureza, não tem necessidade de comprar número apertadinho. Especialmente porque toda hora a gente senta levanta se dobra faz esforço e é assim que gordurinhas teimam em saltar pra além da roupa apertada e aparecem na cintura, nas costas embaixo dos braços, na coxa e tals. E olha, mesmo na ginástica vale super coordenar tudo ‘monocromáticamente’: além de dar aquela alongada na silhueta, o esquema de tom-sobre-tom transmite uma certa elegância mesmo em momentos críticos em cima de uma bicicleta de spinning!

Roupa pra fazer ginástica, assim como tudo que a gente usa (até em casa!), ajuda a construir estilo pessoal e a deixar a gente identificável diante do olhar dos outros. Claro que de um jeito diferente: a gente pode sim transmitir personalidade através do que escolhe usar pra se exercitar, mas mais que isso, a gente pode transmitir cuidado consigo mesma – e essa é uma parte muito muito importante de qualquer visual. Por isso roupa velha não é roupa de ginástica, roupa detonada rasgada desbotada despedaçada não é roupa de ginástica, roupa doada (tipo propaganda eleitoral ou brinde de empresa) não é roupa de ginástica viu gente.

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