Intervenções estéticas superam o numero de cirurgias plásticas

Intervenções estéticas superam o numero de cirurgias plásticas

Fonte: Atualizado: sábado, 29 de março de 2014 às 03:30

Congresso internacional sobre envelhecimento realizado em Paris, em janeiro deste ano, apontou: em 2008 e pela primeira vez o número de intervenções estéticas não cirúrgicas superou o de cirurgias plásticas. No topo da lista dos recursos mais utilizados está a toxina botulínica, conhecida no Brasil por seus nomes comerciais - Botox e Dysport. "Apesar de não substituir a cirurgia plástica, o recurso pode adiar o procedimento", destaca Dr. Cristiano Fleury que, comanda o Fleury Centro Integrado de Cirurgia Plástica, em Brasília.

Indicado para o tratamento de rugas dinâmicas na face - nas regiões peri-ocular (pés de galinha) , frontal (testa) e glabelar (entre as sobrancelhas)- sua aplicação bloqueia o movimento de músculos determinados, por um período que alcança até seis meses. Com a evolução das pesquisas, já está comprovada sua eficácia também no pescoço - nesse último, o relaxamento da musculatura possibilita melhor contorno e conseqüente aspecto de jovialidade. Dr. Cristiano a firma, contudo, que é preciso ficar alerta em relação aos serviços que prometem acabar com rugas profundas e outros sinais evidentes do tempo: "Quando se tem excesso de pele, flacidez ou gordura no pescoço, o indicado é a cirurgia plástica".

A aplicação - A toxina botulínica não requer cuidados especiais antes de sua realização, porém, após o procedimento o paciente deve evitar se deitar por um período de seis horas, coçar, massagear ou contrair a musculatura tratada. "As contra-indicações são reservadas às gestantes e indivíduos que apresentam patologias neurológicas da transmissão neuromuscular como, por exemplo, a Miastenia Gravis e pacientes que apresentarem alergia a algum dos componentes do produto ", esclarece Dr. Cristiano.

A melhor notícia fica por conta do custo-benefício. Segundo Dr. Cristiano, a aplicação da toxina botulínica por ser realizada em ambulatório e tem um custo sempre inferior às cirurgias. Com a demanda ascendente, não faltam orientações aos interessados. A Sociedade Americana de Cirurgia Plástica divulgou recentemente importantes recomendações, das quais é fundamental ressaltar: pacientes interessados no procedimento devem checar as credenciais do médico e devem, necessariamente, passar por uma avaliação clínica criteriosa.

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