Saiba como evitar e tratar quelóides

Saiba como evitar e tratar quelóides

Fonte: Atualizado: sábado, 29 de março de 2014 às 3:23

O aspecto da cicatriz é desagradável, principalmente quando o problema se transforma em quelóide. Se a marquinha te incomoda, preste atenção, o cirurgião da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, Marcelo Assis explica como tratar e evitar o problema.

"Quelóide é um processo normal de cicatrização, mas que não para, resultando num nódulo grosso com dor e coceira no local.  A cicatriz exagerada pode ser tratada através de procedimentos estéticos específicos ou prevenida com placas de silicone, fitas de corticóide e técnicas cirúrgicas menos invasivas", conta o cirurgião.

É importante lembrar que algumas pessoas tem predisposição genética para formar quelóides como é o caso de peles negras e asiáticas. Outro erro comum é que alguns tipos de cicatrizes podem ser confundidas com quelóides, mas nem sempre o processo natural chega a má cicatrização.

Conheça os diferentes tipos de tratamentos para o quelóide:

Infiltração com corticóide: melhora de imediato os sintomas de coceira e dor. É realizada uma infiltração a cada três semanas até o nivelamento da cicatriz com a pele ao redor. Esse tipo de tratamento tem uma recidiva (retorno) do quelóide em torno de 70%.

Exérese (retirada) parcial do quelóide com infiltração de corticóide: excelente tratamento com custo baixo. A cicatriz é retirada parcialmente deixando em torno de 10% para "enganar" o quelóide. "Enganar o quelóide significa manter uma parte da cicatriz para evitar a reativação da mesma.  Se a cicatriz for totalmente retirada, o quelóide se reativa ficando com o dobro do tamanho de antes do tratamento", explica.  Após a retirada dos pontos é realizada infiltração de corticóide a cada três semanas até o nivelamento com a pele. O retorno do quelóide nesta técnica é de 30%.

Exérese total com betaterapia: técnica mais eficiente, mas com custo muito alto. É feita a retirada total da cicatriz e no mesmo dia é realizada uma sessão de betaterapia que são emissões de radioterapia local para conter o processo de cicatrização exagerada do quelóide. A taxa de recidiva desta técnica é de 10%.

Por: Natália Vizza

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