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Saúde

A importância da relação médico-paciente no período gestacional

A importância da relação médico-paciente no período gestacional

Fonte: Atualizado: sábado, 29 de março de 2014 às 03:26

Sentimentos de medo, insegurança, impotência e perda do controle acompanham a gestante, já que ela vive um período desconhecido, carregado de fantasias, expectativas, desejos e projetos e quase nunca sabe explicar o que está acontecendo com ela e com o bebê.

Uma das formas possíveis de se controlar a angústia e a ansiedade causadas pelo desconhecido é à busca de informações, que é considerada pela psicologia como um recurso de enfrentamento bastante saudável.

Hoje em dia temos inúmeras maneiras de encontrar as informações que desejamos, mas é no contato com o médico que se encontra o conforto real. É ele que conhece a mãe, é ele que irá acompanhar cada passo da gestação, é ele que tem o poder da informação e do conhecimento.

Daí a importância do momento de escolha do médico, que deve ser feita com calma e sem pressa.

É fundamental que a gestante procure alguém que ela confie e que busque informações sobre esse profissional. Deve observar se sente tranqüila e acolhida na relação com ele, sem desconfortos ou incertezas.

Infelizmente, muitos médicos não entendem qual a sua real importância na vida dos pacientes. Muitos se deixam contaminar pela vaidade e acabam esquecendo que muitas daquelas dúvidas que parecem bobeira e que estão tirando o sono da futura mamãe, poderiam ser sanadas com um simples momento de atenção ou uma palavra esclarecedora.

A figura do médico é fundamental para amenizar os sintomas psíquicos causados pela dúvida e insegurança, pois é ele o responsável pela manutenção do bem-estar da paciente durante toda a gestação e parto, orientando e desmistificando as fantasias tão comuns nessa situação.

É fundamental que o médico consiga dar uma atenção diferenciada para cada paciente, considerando as singularidades, construindo uma relação de ajuda diante das angústias e carências afetivas, compreendendo e respeitando as dificuldades do momento psico-afetivo vivido pela paciente e seus familiares.

O médico deve manter-se calcado na ética e na prática terapêutica, mas uma dose de relação humana é fundamental.

A humanização é hoje em dia a base da relação médico-paciente que deve ser preenchida com empatia, confiança, respeito mútuo e bi-direcionamento afetivo norteando a prática e otimizando essa relação promovendo um encontro verdadeiro, gerando tranqüilidade e acolhimento.

Postado por: Felipe Pinheiro

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