Não só. Apesar de ser sua principal função, evitar uma gravidez indesejada não é o motivo que mais atrai as brasileiras para usar a pílula anticoncepcional de acordo com estudo realizado com mulheres de todo o Brasil.
A pesquisa feita pela Unifesp e Bayer HealthCare entre os dias 1o e 14 de fevereiro de 2011 com 4.089 mulheres que tomam o contraceptivo mostrou que aliviar cólicas , sintomas da TPM e diminuição do fluxo menstrual são alguns dos fatores que realmente fazem diferença na qualidade de vida da mulher moderna.
A melhora da TPM, das cólicas e da acne foi citada por 48% das participantes como motivo para ter escolhido tomar a pílula. Quando questionadas sobre a principal mudança que o medicamento trouxe para o dia-a-dia, 54% delas responderam que foi o alívio da TPM e o aumento da qualidade de vida. Em segundo lugar ficou a liberdade sexual e, em terceiro, com 40%, a melhora da oleosidade da pele e dos cabelos, com redução da acne. O planejamento familiar (22%) e da carreira profissional (13%) ficaram em quarto e quinto lugar, respectivamente.
O resultado mostra que que o uso do anticoncepcional oral é mais comum entre mulheres jovens, com menos de 30 anos e solteiras, algo muito diferente do perfil da usuária de pílula nas décadas de 60 e 70. Os resultados refletem bem as necessidades da mulher hoje, que quer um método anticoncepcional seguro e que proporcione benefícios para o seu cotidiano, como a redução das cólicas e do fluxo menstrual, além de contribuir para a sua aparência e autoestima, confirma Afonso Nazário, chefe do Departamento de Ginecologia da UNIFESP e um dos pesquisadores.
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