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Saúde

A sobretaxa para alimentos que engordam

A sobretaxa para alimentos que engordam

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 09:25

A partir deste sábado, produtos como manteiga, leite, queijo, pizza, carne, óleo, azeite e alimentos processados passam a pagar mais   impostos   se contiverem mais de 2,3% de   gordura saturada .

Segundo o jornal Copenhagen Post, um pacote de 250g de manteiga sofrerá um aumento de mais de 14%, enquanto o litro do azeite de oliva custará 7% a mais. A medida vem gerando polêmica tanto entre   consumidores   - que terão de gastar mais na sua compra de supermercado - quanto entre porta-vozes da indústria.  

A Federação Dinamarquesa de   Alimentos e Bebidas   disse que a decisão pode levar muitos cidadãos a simplesmente cruzar a fronteira e fazer suas compras na Alemanha. Segundo correspondentes, às vésperas do aumento, a população fez   compras   em grandes quantidades de produtos como manteiga, queijo e azeite. "Foi uma semana caótica, com muitas prateleiras vazias.  

As pessoas encheram suas geladeiras", disse à agência AFP o proprietário de um supermercado em Copenhague. 

Benefício para a saúde  

A taxa também não é unanimidade entre os cientistas: uma parte da comunidade científica defende que a gordura saturada não é necessariamente o maior inimigo da silhueta. Segundo estes especialistas, mais nocivo é o   excesso de sal , açúcar e carboidratos refinados (presente em alimentos como o arroz branco,   macarrão , massas e outros feitos a partir de farinha de trigo refinada, como pão branco, biscoitos e bolachas).  

Segundo um estudo recente da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), o índice de   obesidade   na Dinamarca está abaixo dos índices de outros países ricos. Em 2005, 11% da população dinamarquesa podia ser considerada obesa, enquanto a taxa de sobrepeso no país era de 45%. Entre os países da OCDE, esses números eram de 16% e 50%, respectivamente.  

Para efeito de comparação, nos EUA, 34% da   população são obesos ; no México, 30%; no Brasil, 16%; na França, 11%; e no Japão, 3%, ainda de acordo com os números da OCDE.

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