Os agentes responsáveis pelo levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa) enfrentam dificuldades para acessar moradias, no primeiro dia do Programa de Prevenção à Dengue da Secretaria Municipal de Saúde, em Porto Alegre. Na manhã desta segunda-feira (18), em mais de 30 minutos de trabalho, apenas uma moradora da vila Tronco, na zona Sul da Capital, autorizou o ingresso dos agentes no pátio de sua moradia.
A dona de casa Carla Procópia Freitas, de 32 anos, diz que não costuma deixar água parada no local.
Quero estes mosquitos longe da minha casa.
O programa deve ser concluído no final da tarde de sexta-feira (22). Os 135 agentes de combate a endemias têm prazo de cinco dias para visitar 13 mil imóveis de 81 bairros em busca de larvas do mosquito. A coordenadora do Programa de Combate à Dengue, Maria Mercedes Bendatti, salientou que os resultados possibilitarão a elaboração do mapa de vulnerabilidade da dengue em Porto Alegre.
Essa nova estratégia de integração de informações, proposta pelo Ministério da Saúde, tem o objetivo de orientar as ações de prevenção à doença.
Segundo ela, a identificação de áreas com maior densidade do mosquito vetor deverá ser priorizada no controle, com um aumento nas visitas domiciliares, ações educativas e de mobilização social. Ela lembrou que, neste ano, foram diagnosticados 17 casos de dengue na Capital. Antes, todos os casos eram importados.
O supervisor de campo da Coordenadoria-Geral de Vigilância em Saúde, Alessandro Coelho, diz que o "acompanhamento da densidade do mosquito é fundamental para que se possa reduzir o risco de uma epidemia da doença nos meses de verão".
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