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Saúde

Agrotóxicos severamente perigosos serão proibidos no País

Agrotóxicos severamente perigosos serão proibidos no País

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 09:36

Dos três agrotóxicos que sofrerão restrições na comercialização por estarem associados a prejuízos à saúde, dois (endossulfam e aldicarbe) estão em processo de retirada no Brasil. O terceiro (alacloro) está em fase da avaliação pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

A decisão sobre a restrição aos três produtos químicos foi tomada na semana passada por representantes de 75 países, reunidos na Convenção de Roterdã. Com isso, esses agrotóxicos passam a ser considerados ?severamente perigosos? e, a partir de outubro, terão de ser submetidos a regras rígidas para a venda.

Ratificada pelo Brasil em 2004, a Convenção de Roterdã regula o comércio internacional de produtos químicos perigosos. Durante o encontro, nações também discutiram a proposta de uso controlado e do banimento do amianto de crisotila, mas não chegaram a um acordo. Para haver uma decisão, é preciso consenso entre todos os participantes.

A posição do Brasil foi criticada: a delegação preferiu a neutralidade, considerada uma aposta na falta de acordo. Para ativistas na luta pelo banimento do produto, classificado com cancerígeno, o País perdeu uma oportunidade histórica. De quebra, recebeu o prêmio ?Culpado por Provocar Câncer?, promovido pela uma organização não governamental. Em relação aos agrotóxicos, o Brasil defendeu a restrição do comércio.

?Os países precisam saber e assumir os riscos a que estão expostos quando comercializam esses produtos?, avalia o gerente-geral de toxicologia da Anvisa, Luiz Cláudio Meirelles. Com a mudança, rótulos terão de apresentar informações claras sobre os perigos de seu uso à saúde.

O comércio do endossulfam será banido a partir de 2013. A retirada programada do produto foi determinada pela Anvisa em 2010. O aldicarbe (conhecido por seu uso irregular na formulação do ?chumbinho?) teve seu uso restringido pela agência e, em dezembro, a fabricante decidiu suspender sua venda. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

AE

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