O Parlamento alemão aprovou nesta quinta-feira o uso, mesmo com restrições, de testes genéticos em embriões humanos.
O procedimento PGD (sigla em inglês de Diagóstico Genético de Pré-implantação) retira algumas células de um embrião em desenvolvimento para submetê-las a testes que detectam doenças de fundo genético.
Sob a nova lei, os pais terão de passar por sessões de aconselhamento. Os procedimentos para selecionar um embrião saudável, cujo teste tenha dado negativo para certas anomalias, ainda não estão definidos.
O tema divide a opinião de países do mundo todo, principalmente pelas questões éticas e religiosas envolvidas.
Uma das propostas que contava com o apoio da chanceler Angela Merkel sinalizava para o veto do PGD.
O argumento a favor da proibição era que o teste poderia levar a situações em que os pais escolheriam as características físicas de seus filhos como a cor do olho --o "designer baby", algo como bebê "desenhado" ou perfeito.
Os cientistas, entretanto, procuram salientar as implicações médicas do teste, como a identificação de doenças graves.
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