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Saúde

Alimentação equilibrada pode minimizar os riscos de câncer

Alimentação equilibrada pode minimizar os riscos de câncer

Fonte: Atualizado: sábado, 29 de março de 2014 às 03:28

A mudança de comportamento e dos hábitos alimentares, pode evitar o crescimento em torno de 30% a 40% dos novos casos de câncer no país. A afirmação é do diretor-geral do Instituto Nacional de Câncer (INCA), Luiz Antonio Santini, que apresentou nesta terça-feira, dia 24, os destaques da publicação ?Estimativa 2010 - Incidência de Câncer no Brasil?.

De acordo com a publicação, são esperados para o próximo ano quase 500 mil novos casos da doença. O mais incidente será o câncer de pele não-melanoma, com 113.850 casos. Em seguida vêm os tumores de próstata com 52.350; mama feminina, 49.240, cólon e reto, 28.110 e pulmão com 27.630 casos. O levantamento é realizado pelo INCA a cada dois anos, a partir das informações coletadas pelos Registros de Câncer de Base Populacional existentes no Brasil.

O presidente do Instituto enfatiza a necessidade da população brasileira se prevenir com a mudança de alguns hábitos e comportamentos de risco, como eliminação do tabagismo, redução no consumo de bebidas alcoólicas, proteção contra a radiação solar, além da prática de atividade física e do consumo de uma alimentação equilibrada, com prioridade para frutas, legumes e verduras.Também é necessário a redução na ingestão de gorduras.

Luiz Antonio Santini alertou para a necessidade dos gestores de saúde definirem as políticas que devem ser implementadas em 2010, conforme os tipos de câncer mais incidentes em cada estado ou região. Segundo ele, todas as estimativas têm mostrado que a distribuição geográfica dos novos casos de câncer não é uniforme. ?Essas informações possibilitam que se trabalhe na prevenção?, disse o presidente do INCA.

Em se tratando de números absolutos, a incidência de casos nas mulheres é maior, afirmou o coordenador de Prevenção e Vigilância do INCA, Cláudio Noronha. No entanto, são os homens que mais adoecem vitimados pelo câncer. Isso se reflete, principalmente, porque a expectativa de vida entre as mulheres é mais alta do que a dos homens. Estima-se o surgimento de 192.590 novos casos de câncer em mulheres para 2010 e 182.830 entre os homens, uma proporção de 51,3% para 48,7%, respectivamente.

Pela ordem, os casos mais comuns de câncer são o de pele não-melanoma (em geral não fatais e que podem ser tratados em ambulatório), seguido do câncer de pulmão. Também se destacam, pela prevalência, os tumores de estômago.

A pesquisa mostrou que os índices para cada tipo de câncer são diferentes em cada região do país. Nos homens, o câncer de próstata lidera o ranking em todas as regiões do país, mas destaca-se principalmente na Região Sul. Enquanto nesta região ele chega a 69,5%, na Região Norte não passa de 23,7%.

Nas mulheres a liderança fica com o câncer de mama, que atinge índices de 64,3% na Região Sul e 64,5% na Sudeste, superando de longe o Nordeste com 30,1% e o Centro-Oeste que chega a 37,7%. Enquanto os tumores de mama lideram as regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste, o câncer de colo de útero é o de maior incidência na Região Norte do país.

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