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Saúde

Alimentação inadequada está entre as principais causas de câncer

A mudança de hábitos alimentares associada à prática de atividades físicas pode evitar o surgimento da doença.

Fonte: GuiameAtualizado: sexta-feira, 27 de outubro de 2017 às 12:09
Alimentação inadequada está entre as principais causas de câncer. (Foto: Krylov1991/Getty/PA)
Alimentação inadequada está entre as principais causas de câncer. (Foto: Krylov1991/Getty/PA)

A alimentação inadequada é classificada como a segunda principal causa de câncer, segundo a nutricionista Natasha Terra. Ela explica que os fatores nutricionais são responsáveis por até 20% dos casos de câncer em países como o Brasil; e por aproximadamente 35% das mortes provocadas pela doença.

“Uma alimentação rica em frutas, legumes, verduras, cereais integrais, feijões e outras leguminosas; e com menos alimentos ultraprocessados, como aqueles prontos para consumo ou para aquecer, bebidas açucaradas, entre outros, podem prevenir de 3 a 4 milhões de casos novos de câncer a cada ano no mundo”, afirma Natasha.

Se as pessoas adotassem uma alimentação saudável e a prática regular de atividade física, mantendo o peso corporal adequado, aproximadamente um em cada três casos de câncer poderiam ser evitados. Ou seja, para cada 100 pessoas com câncer, 33 casos poderiam ser prevenidos, com base em dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA).

Nutrientes anti-inflamatórios

Natasha observa que existem alimentos que possuem nutrientes com ação anti-inflamatória, como o cacau e seus componentes fenólicos, que podem prevenir ou diminuir a progressão de diferentes tipos de câncer. Outro componente que possui ações anti-inflamatória e antioxidante é a curcuma.

Capazes de evitar a formação de radicais livres em nosso organismo, os antioxidantes também estão presentes em pigmentos como a antocionina (presente em alimentos roxos escuros como uva e beterraba), Beta-caroteno e Licopeno, que são carotenoides, corantes naturais presentes nas frutas e nos vegetais vermelho-alaranjados, como cenoura, abóbora e tomate).

A nutricionista destaca que alimentos ricos em vitaminas A (carnes vermelhas, leite e derivados), C (frutas cítricas como laranja, acerola, caju, kiwi e folhas verdes escuras), E (castanha-do-pará, avelã, amêndoa, nozes, sementes, cereais integrais e vegetais folhosos como espinafre, agrião e rúcula), zinco (cereais integrais, nozes e feijões) e selênio (cereais integrais, frutos do mar, miúdos e castanha-do-pará) também possuem ação anti-inflamatória e antioxidante.

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