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Saúde

Avanço em medicina fetal garante diagnóstico seguro

Avanço em medicina fetal garante diagnóstico seguro

Fonte: Atualizado: sábado, 29 de março de 2014 às 03:32

O avanço tecnológico e o estudo de novas técnicas em medicina fetal estão ampliando o diagnóstico de doenças e possibilitando tratamentos ainda dentro do ventre da mãe. Cerca de 75% dos bebês que desenvolvem algum problema de saúde durante a gestação não possuem histórico familiar e nem mesmo apresentam fator de risco.

O secretário do Comitê de Medicina Fetal da Associação dos Ginecologistas e Obstetras de Minas Gerais (SOGIMIG), Marcos Murilo de Lima Faria, alerta que, a importância da medicina fetal não está somente no diagnóstico de malformações, mas também na prevenção e no tratamento de determinadas condições intra-uterinas. "Podemos prevenir, por exemplo, malformações fetais, rastrear um feto com restrições de crescimento ou tratar uma possível anemia. É possível detectar problemas precocemente e tratá-los evitando óbitos", afirma.

Segundo Faria, o grande marco dessa área ocorreu com a introdução da ultraAvanço em medicina fetal garante diagnóstico seguro. O avanço tecnológico e o estudo de novas técnicas em medicina fetal estão ampliando o diagnóstico de doenças e possibilitando tratamentos ainda dentro do ventre da mãe. Cerca de 75% dos bebês que desenvolvem algum problema de saúde durante a gestação não possuem histórico familiar e nem mesmo apresentam fator de risco.

O secretário do Comitê de Medicina Fetal da Associação dos Ginecologistas e Obstetras de Minas Gerais (SOGIMIG), Marcos Murilo de Lima Faria, alerta que, a importância da medicina fetal não está somente no diagnóstico de malformações, mas também na prevenção e no tratamento de determinadas condições intra-uterinas. "Podemos prevenir, por exemplo, malformações fetais, rastrear um feto com restrições de crescimento ou tratar uma possível anemia. É possível detectar problemas precocemente e tratá-los evitando óbitos", afirma.

Segundo Faria, o grande marco dessa área ocorreu com a introdução da ultra-sonografia na obstetrícia na década de 60. As imagens não só satisfazem a curiosidade dos pais como também possibilitam acesso ao útero e realização de diversos exames. Recentemente o uso de tecnologia de ponta como o ultra-som 3D e 4D garante um grande realismo das imagens e, conseqüentemente, maior compreensão e interação dos pais em relação ao exame fetal.

Outro grande avanço foi em 1983, quando especialistas franceses descreveram a possibilidade de retirar sangue do feto, exame denominado cordocentese. Atualmente, a associação com avanços adquiridos na genética possibilita a realização de exames cada vez mais sofisticados e precisos.

Por dentro do útero

O especialista destaca a importância dessa área em exames como o da translucência nucal que é indicado para as gestações entre a 11ª e a 13ª semanas, cujo objetivo é medir a espessura da nuca do feto. Em geral, se a medida for superior a 2,5 milímetros, existe um aumento da probabilidade de o bebê apresentar doenças cromossômicas, como a Síndrome de Down, ou ainda maior risco de malformações cardíacas, do trato urinário e esqueléticas.

Segundo Faria, quando se constatam alterações, outros exames como a aminocentese ou a Biópsia de Vilo Corial podem ser solicitados. O primeiro colhe uma pequena quantidade do líquido amniótico e na BVC, fragmentos da placenta são retirados. Esses exames são indicados para pesquisa do mapa cromossômico e revelam a existência ou não de alterações cromossômicas. No caso de malformações do trato urinário, por exemplo, já é possível a realização de cirurgias intra-uterinas a partir da 17ª semana de gestação, com riscos mínimos para a mãe ou bebê.

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