O consumo irresistível dos lanches de fast food vem caindo entre crianças e jovens nos Estados Unidos. É o que diz pesquisadores da Universidade de Washington publicado nesta segunda-feira no periódico científico “JAMA Pediatrics”
Baseando -se em dados públicos de quatro ciclos da Pesquisa Nacional para Exame de Saúde e Nutrição, sob responsabilidade do Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC), realizados entre 2003 e 2010, os cientistas Colin Rehme e Adam Drewnowski calcularam quanto crianças e jovens entre 4 e 19 anos no país iam e comiam em estabelecimentos do tipo - divididos entre hamburguerias, pizzarias, 'sanduicherias', 'frangarias' e mexicanos - e descobriram que a percentagem deles que podia ser encontrada nestes restaurantes num dia qualquer caiu de 38,8% no período 2003-2004 para 32,6% em 2009-2010.
Já a análise de ingestão de calorias por crianças e jovens provenientes de estabelecimentos de fast food também revelou uma redução na quantidade de energia obtida por eles nestes restaurantes. Segundo os pesquisadores, entre 2003 e 2010, crianças e jovens consumiram cada vez menos calorias quando foram a hamburguerias, pizzarias e 'frangarias' e a mesma quantidade nas 'sanduicherias' e nos restaurantes de comida mexicana. O estudo mostrou ainda que as pizzarias foram as maiores perdedoras nesta mudança na dieta de crianças e jovens americanos: enquanto 12,2% deles visitaram este tipo de estabelecimento entre 2003 e 2004, em 2009-2010 esta frequência caiu para 6,4%.
“Nenhum segmento do mercado de fast food experimentou um aumento no consumo de calorias nestes oito anos do estudo”, destacam.
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