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Saúde

Ácido fólico para gestantes reduz atraso na fala das crianças

Ácido fólico para gestantes reduz atraso na fala das crianças

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 09:24

Estudo realizado por pesquisadores da Columbia University's Mailman School of Public Health, nos Estados Unidos, e Norwegian Institute of Public Health, na Noruega, indica que tomar suplementos de ácido fólico durante a gravidez reduz o risco de a criança sofrer danos no tubo neural (estrutura embrionária que dará origem ao cérebro e à medula espinhal). A pesquisa mostrou que mães que tomam suplementos de ácido fólico a partir da 4ª semana de gravidez até a 8ª têm crianças com risco menor de atraso de linguagem aos três anos de idade. 

A análise incluiu 19.956 meninos e 18.998 meninas. Dessas crianças, 204 (0,5%) apresentaram atrasos de linguagem severos, definidos como linguagem expressiva mínima - apenas uma palavra ou expressões ininteligíveis. 

Entre as mulheres que tomaram suplementos de ácido fólico no começo da gravidez, a prevalência desse atraso foi de 0,4%, mas, entre as cerca de nove mil crianças cujas mães não tomaram ácido fólico, o atraso foi mais do que duas vezes mais comum: 0,9% (81 crianças). Os atrasos de linguagem graves também foram quatro vezes mais comuns em meninos do que meninas, o que é tipicamente observado em exames clínicos. 

As mulheres grávidas foram recrutadas desde 1999 e os dados incluem crianças nascidas antes de 2008, cujas mães retornaram para responder algumas questões em junho de 2010. Para medir os níveis de linguagem dos pequenos, os pesquisadores se basearam nos relatos das mães sobre o que os filhos já falavam. Essas informações foram classificadas de acordo com uma escala gramatical de seis pontos ao todo - quanto mais pontos, maior a aptidão gramatical da criança. 

No entanto, os autores ainda não sabem explicar o motivo de a suplementação trazer esses efeitos no desenvolvimento neurológico do bebê após o nascimento. Mais estudos na área são necessários.  

Álcool durante a gravidez traz problemas de fertilidade no futuro da criança 

Médicos dinamarqueses descobriram que mães que haviam bebido 4,5 drinques, ou mais, por semana, durante a gravidez, interferiram diretamente na quantidade de esperma produzida por seus filhos, posteriormente. 

Segundo os pesquisadores, vinte anos após o nascimento destes meninos a concentração do esperma destes homens foi um terço menor em comparação às amostras seminais de homens que não foram expostos ao álcool, enquanto estavam no útero materno. 

A quantidade da bebida que pode interferir na fertilidade masculina foi determinada pelos estudiosos, liderados por Cecilia Ramlau-Hansen, integrante do Departamento de Medicina Ocupacional do Hospital da Universidade de Aarhus, na Dinamarca: 12 gramas de álcool, o equivalente a um copo de 330 ml de cerveja, um pequeno (120 ml) copo de vinho ou um copo de aguardente (40 ml). 

Os pesquisadores analisaram dados de 347 filhos de 11.980 mulheres com gestações únicas que foram recrutados para o estudo dinamarquês Healthy habits for two, que durou de 1984 a 1987. 

As mães responderam a um questionário sobre o consumo de álcool, estilo de vida e saúde na 36ª semana de gravidez. Os filhos destas mulheres foram acompanhados entre 2005 e 2006 quando atingiram idades entre 18 e 21 anos. Foi realizada a coleta de amostra de sêmen e sangue. 

Para fazer a pesquisa, os estudiosos dividiram os filhos em quatro grupos, que vão desde aqueles que foram menos expostos ao álcool - suas mães tinham bebido menos de um drinque por semana. 

Este era o grupo de referência em relação aos demais grupos que foram avaliados: aqueles onde estavam os filhos cujas mães beberam 1-1,5 bebidas por semana, 2-4 drinques por semana, ou 4,5 ou mais drinques por semana.

Os filhos de mães que beberam 4,5 ou mais bebidas alcoólicas, por semana, apresentaram concentrações de esperma média de 25 milhões por mililitro, enquanto os filhos que foram menos expostos ao álcool apresentaram concentrações de espermatozóides de 40 milhões / ml. 

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