MENU

Saúde

Cientistas descobrem vírus que combate a acne

Cientistas descobrem vírus que combate a acne

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 9:10

 

A luta contra as acnes, infelizmente, não acaba após a puberdade. Um verdadeiro pesadelo para homens e mulheres acaba de ganhar um adversário poderoso e implacável.

Um estudo realizado pela Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, descobriu um vírus que não traz mal algum ao ser humano, capaz de matar os micro-organismos responsáveis pela inflamação.

A descoberta, divulgada na última semana pelo site American Society for Microbiology, mostra que o vírus age através de uma enzima poderosa, chamada de endolisina, que é capaz de destruir a parede celular da bactéria causadora da acne.

Após chegarem ao resultado final do estudo, os pesquisadores da Universidade fizeram experimentos para comprovar que o vírus descoberto não apresentava grandes diversidades de DNAs, em relação ao micro-organismo gerador das espinhas. Para isso, colheram amostras dos fagos (vírus que infectam apenas bactérias) do nariz de voluntários com acne e sequenciaram o genoma dos dois agentes. Ao final do processo, eles concluíram que as bactérias causadoras da acne e o vírus compartilhavam mais de 85% de seus DNAs, o que possibilita o uso do novo agente em tratamentos contra as temíveis espinhas.

“O provável efeito antibacteriano dessa novidade é o mesmo de muitos medicamentos de uso tópico. A única diferença é que agora a propriedade utilizada é outro micro-organismo vivo. Por isso, não sei até que ponto ele teria efeito benéfico maior do que o oferecido pelos produtos já existentes” analisa a dermatologista e especialista em medicina estética.

 

Uso do vírus no Brasil

Opção importante para o tratamento da acne, a descoberta do vírus inimigo da bactéria propionibacterium ainda vai demorar para vir ao Brasil. Como precisa de estudos complementares antes de ser liberado para uso, o agente pode ser considerado apenas uma promessa.

Esse estudo está na fase número dois. Para que ele seja aprovado, ainda precisa chegar à fase quatro e conquistar a patente de um laboratório. “Por isso, é difícil estimar em quanto tempo tudo isso será feito por lá, mas posso assegurar que ainda vai demorar bastante, principalmente para que ele chegue por aqui”, informa.

Com informações de Terra notícias

Este conteúdo foi útil para você?

Sua avaliação é importante para entregarmos a melhor notícia

Siga-nos

Mais do Guiame

O Guiame utiliza cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar a sua experiência acordo com a nossa Politica de privacidade e, ao continuar navegando você concorda com essas condições