No title Cólicas fortes, diarréia, dificuldade para engravidar e dores na relação sexual: são os principais sintomas de um mal que atinge cerca de 10% das brasileiras em idade reprodutiva. A endometriose. Atenção: as cólicas da endometriose surgem durante o período menstrual e vão embora logo em seguida. Por isso, são confundidas com as cólicas menstruais normais. A maioria das mulheres só descobre a doença quando querem engravidar e não conseguem. Veja as respostas dos especialistas sobre o tema: Atenção: a cólica da endometriose é muito parecida com a cólica do ciclo menstrual: ela surge durante o período da menstruação e vai embora em seguida.
1. O que acontece no útero?
Dentro do útero, há um tecido chamado endométrio que, todo mês, aumenta de tamanho na expectativa de receber um óvulo fecundado. Quando não ocorre a gravidez, ele é eliminado na menstruação. Mas pode tomar um caminho errado e se instalar em vários locais do abdômen. Ele aumenta e diminui de tamanho todo mês, causando muita dor.
2. Por que está se tornando comum?
Apesar de ter sido descrita há mais de dois séculos, trata-se de uma doença feminina típica dos hábitos modernos. Nos últimos 50 anos, a mulher passou a menstruar mais cedo e a entrar na menopausa mais tarde. Além disso, ela adia a maternidade e tem menos filhos. Por causa de todos esses fatores, as mulheres de hoje menstruam mais. O resultado é uma exposição mais longa à ação do hormônio estrógeno, o grande causador da endometriose.
3. Como ela afeta a fertilidade?
Cerca de 30% das mulheres que sofrem de endometriose não conseguem engravidar. Isso ocorre porque o tecido que foge do útero causa aderência entre os órgãos (eles ficam colados uns nos outros) e isso dificulta a fecundação do óvulo.
4. Qual é o tratamento mais indicado?
A ciência ainda não descobriu uma cura para a endometriose. A boa notícia é que ela pode ser facilmente controlada. Em alguns casos, a simples interrupção da menstruação pelo uso de pílulas anticoncepcionais é suficiente para fazer a doença regredir. O médico pode ainda optar pela indução de uma menopausa precoce, que interrompe a produção de estrógeno.
5. E se os remédios não funcionarem?
Para os casos mais graves, há outra alternativa: eliminar totalmente o tecido. Isso pode ser feito por meio de uma cirurgia, semelhante a um exame de videolaparoscopia. Após essa operação, a maioria das mulheres volta a ter uma vida praticamente normal.
Por Ana Maria
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