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Saúde

Como acabar com as úlceras de pele?

Como acabar com as úlceras de pele?

Fonte: Atualizado: sábado, 29 de março de 2014 às 3:31

Úlceras de pele são muito freqüentes em portadores de diabetes ou problemas circulatórios (isquêmicas). Há também a úlcera de pressão, causada por isquemia da pele em local insensível ou por imobilismo - como por exemplo quando uma pessoa passa por um longo período de internação. Em todos os casos, além do risco à saúde, o problema costuma impactar a qualidade de vida e auto-estima da pessoa por conta de sua aparência: às vezes uma mancha avermelhada; outras vezes, uma ferida aberta. É fundamental, então, saber como as úlceras podem ser evitadas e tratadas.

De acordo com a doutora Silvia Wasserstein, fisiatra da Unifesp, hoje já se sabe que deficiências na alimentação podem tornar o organismo mais vulnerável ao aparecimento desse tipo de feridas na pele. "Principalmente em pacientes da terceira idade, a adoção de uma dieta rica em proteínas, associada à ingestão de suplementos de vitaminas C e E, que são antioxidantes, pode reduzir o risco desenvolver úlcera cutânea".

Além do tratamento na câmara hiperbárica, em que o paciente é colocado em um ambiente com oxigênio concentrado para acelerar o processo de cicatrização, a novidade mais recente é o tratamento por ondas de choque, que tem se mostrado altamente eficiente e ainda pode evitar a formação de gangrena ou mesmo a amputação.

"Os estímulos das ondas de choque aplicados no local têm apresentado efeitos biológicos muito importantes. As ondas de choque aceleram a cicatrização da área afetada. Elas ainda ativam a circulação sangüínea e promovem a reparação do tecido. Normalmente, são necessárias apenas três aplicações com intervalos de uma semana entre elas", diz a doutora Silvia.

Segundo a especialista, trata-se de uma alternativa dotada de tecnologia de ponta que não necessita de preparo antecipado e que apresenta significativa melhora se o diagnóstico for correto. "Trata-se de mais um recurso terapêutico para o tratamento das úlceras de pele, sendo um procedimento viável, feito ambulatorialmente, com redução do tempo de recuperação. O único problema é que o tratamento por ondas de choque ainda não é reconhecido por alguns convênios e não existe cobertura pela rede pública".

Postado por: Claudia Moraes

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