O sistema imunológico é formado por um verdadeiro exército de células, tecidos, órgãos e substâncias que têm a função de combater bactérias, vírus, fungos e outros microrganismos que podem atacar o organismo a qualquer momento e causar doenças.
No entanto, em algumas pessoas ele assume o papel de vilão, encarando proteínas e substâncias específicas a exemplo do pólen, poeira, mofo, pelos de animais de estimação e alguns alimentos como moléculas estranhas. Todo invasor precisa ser combatido, por isso, os mecanismos de defesa do corpo são ativados e ele passa a produzir anticorpos.
É aí que surgem as reações alérgicas: coceira, inchaço, vermelhidão na pele, espirros, coriza, irritação nos olhos, falta de ar e em casos mais graves, até choque anafilático, que pode matar.
No tratamento das doenças alérgicas, uma das principais medidas é evitar o consumo ou o contato com os agentes causadores desses efeitos indesejáveis.
O uso de anti-histamínicos e corticoides apresenta bons resultados no alívio dos sintomas, mas em casos mais graves ou quando os medicamentos não podem ser usados, a imunoterapia com a famosa vacina para alergia é uma alternativa.
O que é e como é feita a imunoterapia?
O tratamento consiste na aplicação de várias injeções compostas por extratos dealérgenos. Pode parecer estranho, mas é isso mesmo: a pessoa recebe injeções contendo doses crescentes das substâncias que causam alergia. No início, em pequenas quantidades e depois, conforme o paciente o paciente se torna mais resistente, as doses são aumentadas até que a pessoa fique quase imune aos alérgenos.
O objetivo da imunoterapia é induzir a produção de anticorpos e fazer com que o organismo vá se acostumando com os alérgenos. Com isso, o corpo se torna menos sensível, por isso o tratamento também atende pelo nome de dessensibilização.
Durante as aplicações da vacina, o paciente já consegue perceber a diminuição dos sintomas quando entra em contato com as substâncias causadoras de alergia. Aimunoterapia é aplicada em um período prolongado, geralmente em até cinco anos e oferece benefícios a longo prazo. O tratamento não é definitivo, embora seja difícil que os sintomas voltem a aparecer.
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