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Saúde

Crescem os casos de mioma

Crescem os casos de mioma

Fonte: Atualizado: sábado, 29 de março de 2014 às 03:32

A incidência é bem alta, mas o mioma (tumores no útero) não preocupa tanto assim os médicos. O motivo é simples: são raríssimos os casos de algum evoluir para maligno, havendo, inclusive, muitos médicos que acreditam que isso nunca ocorre. Mesmo assim, é preciso atenção, porque de 30% a 60% das mulheres em fase reprodutiva possuem o mal, o que pode ser causa de infertilidade. Como pode aparecer assintomática, calcula-se que o número de portadoras deva ainda ser maior.

De acordo com o chefe do serviço de ginecologia do Hospital Clementino Fraga Filho (UFRJ), José Carlos Conceição, a raça negra, a partir dos 30 ou 35 anos e sem filhos, é a mais propícia a desenvolver mioma.

"Quando há sintomas, o mais comum é a hemorragia, ou seja, alterações no ciclo menstrual; também pode provocar dor e aumento do abdome. O fato de ser sintomático ou assintomático não está ligado ao tamanho do tumor; depende da localização no útero", explica.

Há diversos tratamentos disponíveis, sendo que o mais adequado depende de vários fatores, como a idade da paciente, se já teve filhos, se apresenta sintomas e o processo da menopausa.

"Pode ser desde a observação regular - por exemplo, quando a paciente não tem sintomas, quando o mioma não apresenta crescimento e quando estiver perto da menopausa - até cirurgia para retirada do útero. Hoje em dia, há inclusive alguns procedimentos possíveis de retirada do mioma sem a necessidade de abrir a barriga", informa o médico.

Não há nenhuma medida eficaz que possa evitar o mioma, mas sabe-se que os hormônios femininos, como o estrogênio e a progesterona, estimulam seu desenvolvimento. "Durante a gravidez, quando esses hormônios se apresentam em altas taxas, o mioma tende a crescer. Ele não surge por causa desses hormônios, mas o crescimento pode estar ligado a eles", esclarece.

O mais importante é seguir todas as orientações médicas, mesmo quando não há sintomas, ou estes desaparecerem. Havendo qualquer dúvida, procurar um ginecologista de confiança.

Postado por: Claudia Moraes

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