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Saúde

Depressão: o mal do século

Depressão: o mal do século

Fonte: Atualizado: sábado, 29 de março de 2014 às 3:30

Atualmente, no mundo, cerca de 340 milhões de pessoas têm depressão, segundo último levantamento da Organização Mundial de Saúde (OMS). No Brasil, são cerca de 17 milhões de pessoas. As mulheres são as mais atingidas pela doença: estima-se que 25% delas têm depressão em alguma fase da vida.

Ainda segundo a OMS, em 2020 a depressão será a segunda moléstia que mais roubará tempo de vida útil da população. Perderá apenas para as doenças do coração.

A doença se caracteriza como um transtorno do humor e pode ter início na infância, adolescência ou mesmo na vida adulta. Na verdade, a depressão pode vir após um acontecimento traumático, geralmente a perda de um ente querido, o fim de um relacionamento amoroso, a perda do emprego, de poder aquisitivo, perda da beleza e da saúde, bem como do vigor físico e até sexual.

Apesar da grande incidência, muitos não conhecem todos os sintomas da depressão. Além dos emocionais, quando o indivíduo fica em luto constante, perdendo o interesse e o prazer por tudo e por todos, sente-se esgotado, desanimado e sem objetivos de vida. Vale a pena ressaltar também os sintomas físicos, tais como dores vagas e difusas, dores nas costas, abdominais, nas articulações, de cabeça, entre outras.

Celebridades sofrem com o problema

A depressão atinge também o mundo das celebridades. Uma das que vivencia o problema é a cantora britânica Amy Winehouse, de 25 anos, que foi presa duas vezes por envolvimento com drogas, internada outras tantas e, além de sofrer de drunkorexia (mistura de bulimia com alcoolismo), há quem diga que tenha tentado o suicídio.

A cantora galesa Duffy, 24, também parece não ter conseguido lidar bem com a fama e com uma extenuante agenda de shows. Ela até pensou em desaparecer do showbusiness.

A atriz norte-americana Kirsten Dunst, de "Homem-Aranha" (2002), confessou, publicamente, que sofria com a doença: "Sofro de depressão. Estava lutando e tive a oportunidade de ir a um lugar onde poderia cuidar de mim mesma", declarou, ao site "E!".

Bispo Macedo orienta

O bispo Edir Macedo explica que a Bíblia cita casos de depressão, como o do Rei Saul.

"A origem da sua tristeza e perturbação espiritual não foi de ordem sentimental, orgânica, nem financeira, mas, sim, devido à sua desobediência a Deus, o que provocou o afastamento do Seu Espírito, como podemos verificar: 'E sucedia que, quando o espírito maligno (…) vinha sobre Saul, Davi tomava a harpa e a dedilhava; então, Saul sentia alívio e se achava melhor, e o espírito maligno se retirava dele.'" (I Samuel 16.23)

Segundo o bispo, assim como Saul buscava o alívio para a doença de sua alma na harpa de Davi, muitos também procuram na medicina uma solução. Contudo, a cura para essa enfermidade não é freqüente.

"Quando diagnosticada, os médicos dizem que a sua recuperação é lenta e a cura só acontecerá quando o paciente se propuser a mudar, quando, verdadeiramente, estiver disposto do fundo da alma a 'dar a volta por cima'", ressaltou bispo Macedo.

Ele acrescenta que há quem acredite que a verdadeira origem da depressão é de ordem espiritual e não física.

"Se considerarmos, então, que a depressão é de natureza espiritual, a melhor forma de combatê-la será tratando do espírito. Logo, se a depressão é uma doença espiritual, somente o poder de Deus poderá curá-la. Busque Aquele que tem o poder de curar a sua alma! Então, quando Ele ocupar todos os espaços de sua vida, a depressão o abandonará para sempre", concluiu.

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