Cerca de 17 milhões de brasileiros sofrem com depressão, de acordo com dados da Organização Mundial de Saúde (OMS). Desse número, apenas 25% se trata, e destes 80% acaba deixando o tratamento de lado. O principal motivo para esse abandono são os problemas sexuais gerados pelo medicamento.
É isso que explica a psicanalista Soraya Hissa de Carvalho. "Aproximadamente, 70% dos casos sofrem com a diminuição da libido, um dos sintomas colaterais do tratamento".
Essa alteração se manifesta de formas diferentes em homens e mulheres. Neles, aparece como disfunção erétil, e nelas, como frigidez. "O homens apresentam a incapacidade de manter a ereção até completar o ato sexual. Na mulher, se traduz em falta de prazer ou dor durante as relações sexuais", afirma.
Para a especialista, é importante que os pacientes saibam dos efeitos colaterais do medicamento, para que eles não agravem a própria depressão. Soraya ainda ressalta que é preciso dar prioridade aos cuidados da pressão em relação às dificuldades sexuais. "A melhor coisa a se fazer é tratar a doença. Sem o acompanhamento correto de um médico, além da vida sexual, outros campos também serão afetados", completa.
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