Um berço deveria ser um lugar seguro para deixar um bebê, mas todos os dias dezenas de crianças sofrem lesões por quedas de berços, de acordo com o que pode ser o primeiro estudo focando em lesões não fatais relacionadas ao berço por crianças com menos de 2 anos.
Em 9 de 10 casos, a criança estava sozinha quando a queda ocorreu; a maioria das lesões foram na região da cabeça e pescoço.
As lesões aumentaram com a idade da criança, de acordo com o principal autor do estudo, Gary A. Smith, diretor do Center for Injury Research and Policy do Nationwide Children's Hospital, em Columbus, Ohio. "Quando a criança ganha mobilidade, é capaz de tentar sair do berço", disse Smith.
Os responsáveis pelos pequenos devem ajustar a altura do colchão quando os bebês começam a tentar subir, mas Smith afirmou que os pais podem ser pegos "desprevenidos de um dia para o outro a criança pode conseguir se levantar".
O estudo, publicado no "Pediatrics", analisou dados nacionalmente representativos coletados pelo Sistema Eletrônico Nacional de Monitoramento de Lesões para 181.654 lesões relacionadas ao berço, cercadinhos e carrinhos, entre 1990 e 2008.
Das crianças que sofreram lesões, 2.140, ou 1,2%, morreram a maioria por terem ficado presas no berço.
A partir de junho, novos padrões obrigatórios de segurança começam a valer para os berços, incluindo a proibição das tradicionais grades laterais.
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