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Saúde

Dia de combate ao câncer infanto-juvenil é celebrado com atividades para inclusão escolar da criança

Dia de combate ao câncer infanto-juvenil é celebrado com atividades para inclusão escolar da criança

Fonte: Atualizado: sábado, 29 de março de 2014 às 03:30

Faculdade de Medicina do ABC (SP) promoverá palestras e dinâmicas gratuitas com educadores e demais interessados a fim de sensibilizar, informar e quebrar preconceitos sobre o tema

Em comemoração ao Dia Municipal do Combate ao Câncer Infanto-Juvenil, celebrado em Santo André (SP) na mesma data do aniversário da cidade, dia 8 de abril, o Ambulatório de Oncologia Pediátrica da Faculdade de Medicina da Fundação do ABC organizará uma atividade gratuita destinada a professores das redes pública e particular de ensino, educadores em geral e demais interessados na área de educação. Palestras sobre a doença e tratamentos disponíveis pautarão o encontro, que tem como objetivo central a sensibilização para o câncer infanto-juvenil visando a inclusão escolar dos pacientes.

Interessados poderão optar entre 4 sessões para participar: dia 6 ou 7 de abril (segunda e terça-feira), das 8h às 11h ou das 14h às 17h. As inscrições são gratuitas e serão realizadas 30 minutos antes do início das atividades. O encontro terá lugar no Centro de Formação de Professores Clarice de Lispector, em Santo André (rua Tirol, nº 5 - Vila Matarazzo). Os telefones para mais informações são (11) 4993-5489 e 4992-8988. 

"Optamos pelo encontro em quatro sessões justamente para facilitar a participação dos educadores, que terão mais opções para adequação aos horários. Pretendemos promover maior entendimento e inclusão das crianças e adolescentes no ambiente escolar", explica Janete Regina Figueiredo Gomes, assistente social do Ambulatório de Oncologia Pediátrica da FMABC.

As palestras programadas são "Câncer infanto-juvenil", "Sinais e sintomas" e "Inclusão escolar da criança e do adolescente em tratamento". Segundo a assistente social da FMABC, entre os principais problemas enfrentados pelos jovens com câncer no âmbito escolar estão o preconceito e a falta de informação dos profissionais. "Ainda hoje recebemos solicitações de escolas para que afastemos crianças das aulas por motivos médicos durante todo o ano letivo. O paciente em tratamento só fica afastado na semana em que faz quimioterapia porque é um período em que a imunidade está baixa. Depois disso, é vida normal. A falta de informação faz com que muitos educadores tenham cautela excessiva com os alunos-pacientes, que muitas vezes se sentem discriminados e excluídos do grupo de crianças", alerta Janete Figueiredo.

O Ambulatório de Oncologia Pediátrica da Faculdade de Medicina do ABC mantém 170 pacientes em tratamento permanente, desde bebês com meses de vida até adolescentes com 19 anos. O atendimento é gratuito, via Sistema Único de Saúde (SUS), e engloba consultas ambulatoriais, sessões de quimioterapia e apoio às famílias, entre outros procedimentos terapêuticos. A equipe do local é multidisciplinar, composta por médicos, enfermeiros, assistentes sociais, psicólogos e farmacêuticos.

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