Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) existem hoje no mundo, em média, 200 milhões de diabéticos e a estimativa é que esse número salte para 333 milhões até o ano de 2025. Para chamar atenção para a doença, o dia 14 de novembro é lembrado como Dia Mundial do Diabetes. O tema é "Diabetes em Crianças e Adolescentes", o objetivo da campanha é evitar que crianças morram ou fiquem sem tratamento. "Nos Estados Unidos têm aumentado muito o número de crianças e adolescentes diabéticos, uma conseqüência da obesidade mórbida. No Brasil, ainda não temos esse problema tão agravado, mas a tendência é tê-lo no futuro, por isso é importante a prevenção", alerta o endocrinologista do Hospital Nossa Senhora das Graças, Dr. Mauro Scharf, que é especializado no tratamento de diabetes em crianças e adolescentes.
Há dois tipos de diabetes, o 1 e o 2. O primeiro é uma doença imunológica, aguda que não tem como ser prevenida. O diabetes tipo 2 tem a obesidade como o principal fator desencadeante. "Além da carga genética, a alimentação rica em gordura saturada, obesidade abdominal e sedentarismo são os maiores vilões para o aparecimento da doença", afirma o endocrinologista do Hospital Nossa Senhora das Graças, Dr. Edgard Niclewicz. "O objetivo é alertar a população em geral e orientar os pais para que seus filhos façam atividade física, tenham uma alimentação correta em casa e na escola e, conseqüentemente, uma vida mais saudável", explica Dr. Mauro.
O aparecimento de diabetes na infância ocorre principalmente por conta do sedentarismo. "As crianças passam muito tempo em frente a televisão, computador e vídeo-game, o que faz com que elas ganhem muito peso, criando desta forma um desequilíbrio hormonal e metabólico que leva à doença", considera Dr. Edgard.
Não existe cura para a doença, mas o tratamento correto com medicamentos adequados e mudança de estilo de vida, com prática de exercícios regulares e muito cuidado com a alimentação, faz com que o paciente leve uma vida normal e saudável. "O contrário disso causa várias complicações como comprometimento das artérias de pequeno e médio calibre, hemorragia da retina com perda da visão, insuficiência renal crônica com necessidade de diálise ou transplante renal, infarto do miocárdio, derrame cerebral e insuficiência dos membros inferiores, causando feridas e amputações de membros", ressalta Dr. Edgard.
Postado por: Claudia Moraes
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