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Saúde

Diabetes deve acometer 380 milhões de pessoas no mundo

Diabetes deve acometer 380 milhões de pessoas no mundo

Fonte: Atualizado: sábado, 29 de março de 2014 às 03:31

Doença progressiva de grande impacto nos sistemas de saúde devido a complicações como cegueira, amputações de membros e problemas cardíacos e renais, o diabetes - uma das principais causas de mortes prematuras no mundo - afeta hoje cerca de 8 milhões de brasileiros e 246 milhões de pessoas em todo o mundo ou aproximadamente 6% da população mundial adulta.

Esses dados são da Federação Internacional do Diabetes, entidade que conta com perspectivas alarmantes. Em 2025, espera-se que haja um aumento na incidência da doença da ordem de 20% na Europa, 40% na América do Norte, 50% na região oeste do Pacífico e de 80% na África, região leste do Mediterrâneo, Oriente Médio e sudoeste da Ásia. As regiões onde se espera maior aumento são América do Sul e América Central, com 102%. Em países como Brasil, o número de diabéticos deve superar os 16 milhões dentro de 17 anos. Dietas não adequadas, sobrepeso, obesidade e sedentarismo são os principais fatores que contribuem para o aumento da prevalência do diabetes tipo 2, o mais comum.

Anualmente, são registrados cerca de 3,8 milhões de mortes devido a complicações do diabetes. A cada dez segundos, uma pessoa morre de causas relacionadas à doença. Acredita-se que a taxa de mortalidade aumentará em 25% nos próximos dez anos.

Os efeitos econômicos da doença vão muito além dos investimentos do governo com a prevenção, o diagnóstico e o tratamento, uma vez que incluem a perda da vida, a incapacidade, o impacto sobre a qualidade de vida, o impacto econômico da doença sobre o indivíduo com diabetes e sobre a família, assim como a estagnação do crescimento econômico.

Mais de 80% dos gastos em saúde para tratamento do diabetes são provenientes dos países economicamente mais abastados do mundo, e não dos países de baixa e média renda que, em breve, concentrarão 80% das pessoas portadoras do diabetes no mundo. Os Estados Unidos, onde 8% da população de diabéticos mora, são responsáveis por mais de 50% dos gastos mundiais com o tratamento dessa doença. Os países da Europa por mais um quarto dos gastos com o tratamento do diabetes e o restante dos países industrializados, como a Austrália e o Japão, respondem pela maior parte dos recursos remanescentes. Nos países mais pobres do mundo, até mesmo os gastos necessários para garantir o fornecimento dos medicamentos mais baratos para diabetes e que salvam vidas são insuficientes.

Na América Latina, por exemplo, as famílias pagam, do próprio bolso, entre 40 e 60% do tratamento do diabetes.

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