A Doença Periodontal é uma doença infectocontagiosa que acomete as estruturas que dão suporte e que envolvem os dentes, isto é, o osso alveolar e a gengiva. Ela é considerada infecciosa, pois, para que se instale, é necessário haver a presença de bactérias específicas para isso, e contagiosa porque essas bactérias podem ser transmitidas de uma pessoa para outra.
Ela pode começar como uma simples gengivite, mas, se não tratada e controlada, pode evoluir, causando a destruição da estrutura óssea em volta do dente, levando, em muitos casos avançados, à perda do dente.
Além dos danos bucais, atualmente temos nos preocupado com o verdadeiro "estrago" que essas bactérias, quando em atividade, causam ao corpo como um todo, gerando problemas de ordem sistêmica, como, por exemplo, interferindo nas taxas de glicemia e assim causando complicações para pacientes diabéticos; também já se relaciona à presença da Doença Periodontal a Endocardite Bacteriana (doença que ataca o coração); nascimento de bebês prematuros e de baixo peso, além de outras intercorrências importantes.
Mas a boa noticia é que a Doença Periodontal pode e deve ser prevenida. Para isso, devemos, antes de tudo, mudar hábitos e conceitos. Higiene em casa é fundamental! Principalmente aquela que fazemos ao acordar e antes de dormir. A noturna é a mais importante! No entanto, devemos sempre procurar usar escovas dentais de boa qualidade com cerdas macias, escovando com delicadeza e técnica. O complemento do fio dental e raspador de língua são indispensáveis, ao menos uma vez ao dia, pois a remoção mecânica da placa bacteriana é condição singular para evitar a formação do tártaro, que é o principal responsável pela evolução da Doença Periodontal.
A alimentação é outro fator de suma importância. Evitar o consumo de açúcar refinado e preferir sempre alimentação natural e saudável, com fibras que ajudem a massagear os tecidos gengivais. Além disso, é fundamental ir ao consultório odontológico com regularidade para que seja realizada a remoção de tártaro, que se forma com freqüência variada, mudando de pessoa para pessoa. O ideal é que se faça a profilaxia profissional no prazo máximo de seis meses. Zelar por sua saúde é garantir seu maior patrimônio.
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