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Saúde

"Efeito-sanfona" aumenta chances de doenças metabólicas

"Efeito-sanfona" aumenta chances de doenças metabólicas

Fonte: Atualizado: sábado, 29 de março de 2014 às 03:32

Enquanto algumas pessoas têm facilidade para perder peso, outras sofrem para alcançar o mesmo objetivo. Há também quem coma muito e não engorde, enquanto para outras, um deslize na dieta já resulta em quilos a mais na balança. Isso pode ser explicado pelo funcionamento do metabolismo, que é distinto em cada pessoa.

O metabolismo é o conjunto de todas as reações químicas que ocorrem nas células. Existem dois processos, o anabolismo - responsável pela produção de matéria orgânica para obtenção de energia, e o catabolismo - responsável pela quebra dessas substâncias. Quando o catabolismo é maior que o anabolismo, o organismo perde peso, o que pode acontecer em períodos de dieta ou doença. Já se o anabolismo superar o catabolismo, há o aumento de peso.

"Algumas pessoas nascem com alguns genes que facilitam o acúmulo de energia sob a forma de gordura, o que daria vantagens no caso de um período de escassez de alimento, como ocorria nos primórdios da humanidade", explica o endocrinologista, André Vianna. Já aqueles que não engordam, tem uma atividade anabólica menor e também um menor número de células gordurosas. "Essas pessoas têm mais facilidade de manter um equilíbrio entre o anabolismo e o catabolismo, mesmo nas situações mais extremas", completa.

A mudança constante de peso pode acarretar problemas sérios de saúde. "Alguns estudos mostram que o 'efeito-sanfona' pode aumentar a chance de desenvolver a síndrome metabólica - obesidade abdominal, diabetes, hipertensão, redução do colesterol bom e aumento de triglicerídeos. A síndrome metabólica é um fator de risco importante para as doenças cardiovasculares", alerta.

O especialista ressalta que, para acelerar o metabolismo e, conseqüentemente perder peso, as maneiras mais simples são por meio da prática regular e diária de atividade física e pela alimentação balanceada, dividida em várias pequenas porções ao dia. "Em casos extremos, quando o excesso de peso compromete a saúde, alguns medicamentos podem ser indicados", comenta.

Para se calcular o peso adequado deve-se ter como base o IMC - Índice de Massa Corpórea. O cálculo é simples: divide-se o peso, em quilogramas, pelo quadrado da altura (em metros). O valor normal vai de 18,5 até 25. Uma mulher de 1,60m, por exemplo, que pese 47.4kg, terá IMC igual a 18.5. Se essa mesma passar a pesar 64 kg terá IMC igual a 25. Portanto, para ela, hipoteticamente, a faixa de peso normal está entre 47,4kg e 64 kg.

Se a sua carga genética não foi generosa e você tem dificuldades em manter o peso, é indispensável cuidar com a dieta, desenvolver atividades físicas regulares com orientação médica e ter hábitos de vida saudáveis para garantir uma melhor qualidade de vida e longevidade.

Postado por: Claudia Moraes

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