Com casos de enxaqueca na família, a dorsempre foi uma velha conhecida da empresária Luciana Panzetti Moliterno, de 40 anos. Mas, de repente, o quadro se intensificou. De episódios esporádicos, as dores passaram a ser diárias e incapacitantes.
Foram quase três anos na cama, com uma dor desesperadora, diz Luciana.
Ela conta que passou por vários especialistas, entre eles otorrino, ortopedista, cirurgião buco-maxilar e neurologista.
Não encontravam nada que justificasse tamanha dor, muito tempo depois diagnosticada como uma provável contração na região cervical da coluna.
Diante do incômodo físico e da dificuldade em obter tratamento, Luciana foi se afastando cada vez mais dos amigos e do convício social. Você passa a não querer ver as pessoas, até porque muita gente não acredita, acha que é frescura ou que você só sabe reclamar, desabafa. Ela conta que sentiu descaso até mesmo por parte de alguns médicos.
Paciente com dor é discriminado. Um neurologista que não era especialista no tema dizia que eu tinhadepressão ou síndrome do pânico e queria me internar.Todo esse calvário durou até a empresária conhecer o trabalho da Sociedade Brasileira do Estudo da Dor (SBED). Com a orientação da entidade, passou por um tratamento multidisciplinar, que abordava aspectos físicos e emocionais da dor.
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