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Saúde

Estudo sugere que amamentar reduz reincidência de câncer de mama

Além de ser um importante alimento para o bebê nos primeiros meses de vida, previne a mãe de câncer de mama

Fonte: Guiame, com informações de UolAtualizado: quinta-feira, 28 de maio de 2015 às 20:00
Amamentação
Amamentação

Um novo artigo alerta para a importância da amamentação. Um estudo norte-americano sugere outro benefício sobre amamentação, além de previner o câncer de mama, que é redução do rico de reincidência do câncer.

As informações do estudo foram publicadas na edição de julho do periódico "The Journal of the National Cancer Institute", que acompanhou 1.636 pacientes que venceram o câncer de mama. Os pesquisadores examinaram registros médicos e reuniram dados que determinaram se as mães tinham amamentado seus filhos. Eles descobriram 383 reincidências e 290 óbitos por câncer de mama durante o acompanhamento que levou, em média, nove anos depois do término do tratamento.

Depois de analisar  o controle dos fatores idade, tabagismo, nível de escolaridade, raça e tipo de tratamento, entre outros, eles descobriram que a amamentação –independente do período– estava associada a uma redução de 30% no risco de reincidência da doença. Além disso, os pesquisadores descobriram que as mulheres que amamentaram por mais de seis meses tiveram uma redução ainda maior de risco de reincidência, 37%. As reduções também foram semelhantes para os casos de óbitos por câncer de mama.

"Amamentar faz bem para o bebê e esse estudo sugere a existência de benefícios adicionais para a mãe. Esse resultado contribuirá com os dados disponíveis para que a mulher tome a decisão de amamentar ou não", afirmou Marilyn L. Kwan, principal autora do estudo e pesquisadora da Kaiser Permanente de Oakland, na Califórnia.

A redução do risco de reincidência é mais evidente para os tumores receptores de estrógeno positivo –tipo mais comum de câncer de mama–, mas não foi significativa para as mulheres com tumores HER2 positivo. A amamentação gera algumas alterações moleculares nas células da mama, o que pode explicar esse efeito protetor contra a doença.

 

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