Um ano depois de a Lei Antifumo entrar em vigor em São Paulo, a fila de espera para tratamento contra o tabagismo nos serviços públicos de saúde é de três meses, em média, e ele não está disponível em toda a rede estadual. A obrigação de tratar e medicar fumantes é uma exigência da própria legislação, imposta por uma emenda da Assembleia Legislativa ao texto criado pelo governo.
Na capital paulista, a maior parte dos serviços em que o tratamento está disponível é da prefeitura. Segundo a coordenadora do Programa de Atenção ao Tabagismo da administração municipal, Darlene Dias da Silva Pinto, a rede paulistana mantém 36 centros de tratamento.
Antes da lei, cerca de 800 pacientes eram atendidos por ano nas Unidades Básicas de Saúde e nos Centros de Atenção Psicossocial. O balanço do primeiro ano após a nova lei não está fechado, mas deve ficar em torno de 1.500 atendimentos - aumento de 87%.
A Secretaria de Estado da Saúde diz que oferece tratamento gratuito para parar de fumar em parceria com a Prefeitura e com o SUS (Sistema Único de Saúde).
A pasta afirma que esse atendimento está disponível em cerca de 30 locais e que o Cratod capacita os profissionais que trabalham na Prefeitura. Foram 300 desde que a lei começou a valer.
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