Uma portaria elaborada pelo Ministério da Saúde e pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), divulgada no Diário Oficial, recomenda que empresas e órgãos públicos organizem uma sala de "apoio à amamentação". O objetivo é reservar o espaço para a mulher retirar leite do peito e o guardar para dar ao bebê em casa, ou, em outros casos, fazer a doação para um Banco de Leite Humano.
"Esse procedimento é importante porque as mamas cheias provocam um desconforto muito grande às mulheres durante a jornada de trabalho. Elas devem extrair o leite a cada três ou quatro horas para que se mantenha a produção adequada do leite materno", explicou coordenadora de Saúde da Criança e Aleitamento Materno do Ministério da Saúde, Elsa Giugliani.
A alimentação do bebê deve ser baseada exclusivamente em leite materno até os seis meses de vida. Após esse período, alimentos complementares saudáveis podem ser incluídos na dieta dele, mas a Organização Mundial de Saúde (OMS) orienta que o aleitamento prossiga até os dois anos de idade. Por isso, o Ministério da Saúde orienta as companhias a organizarem as salas de apoio à amamentação.
De acordo com pesquisa do Ministério da Saúde, 91,4% das mulheres em licença-maternidade dão o peito para os filhos. No entanto, esse porcentual cai para 65,9% entre aquelas que já retornaram ao trabalho. Com a portaria oficial, o governo espera que a oferta de salas de apoio à amamentação nas empresas e repartições possa estimular o aleitamento, reduzindo essa diferença.
Postado por: Felipe Pinheiro
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