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Saúde

Grávidas de países em desenvolvimento correm mais riscos de morte durante o parto

Grávidas de países em desenvolvimento correm mais riscos de morte durante o parto

Fonte: Atualizado: sábado, 29 de março de 2014 às 03:31

O relatório "Situação Mundial da Infância 2009 - Saúde Materna e Neonatal" do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), divulgado ontem, 15 de janeiro, revela que mulheres de países em desenvolvimento possuem 300 vezes mais chances de morrer durante o parto devido às complicações da gravidez do que mulheres de países desenvolvidos.

O relatório este ano valoriza o vínculo que existe entre a sobrevivência das mães e dos recém-nascidos. E sugere medidas para a superação da desigualdade entre os países ricos e pobres.

De acordo com a Unicef, apesar dos esforços que muitos países em desenvolvimento exercem para combater a mortalidade infantil, a luta para a redução da mortalidade materna é insatisfatória. Aproximadamente 99% das mortes no mundo decorrentes da gravidez e de suas complicações ocorrem nos países em desenvolvimento.

Os países onde o risco de mortalidade materna é maior são: Níger, Afeganistão, Serra Leoa, Chade, Angola, Libéria, Somália, República Democrática do Congo, Guiné-Bissau e Mali.

A diretora executiva da instituição, Ann Veneman,  fez um alerta para o alto número de vítimas. "Todos os anos, mais de meio milhão de mulheres morrem devido a complicações decorrentes da gravidez ou do parto, entre elas, 70 mil adolescentes e jovens entre 15 e 19 anos", afirmou.

O relatório revela ainda que uma criança nascida em um país em desenvolvimento tem 14 vezes mais chances de morrer no seu primeiro mês de vida do que uma criança nascida em um país desenvolvido.

O Unicef recomenda que sejam oferecidos sistemas que integrem os cuidados baseados nas famílias, comunidades e serviços de saúde. A conclusão do relatório baseia-se no estímulo da autonomia, proteção e educação das mulheres.

"Salvar a vida das mães e de seus recém-nascidos exige mais do que realizar somente intervenções médicas. Educar as meninas é fundamental para melhorar a saúde materna e neonatal e também beneficia as famílias e a sociedade", disse Veneman.

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