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Saúde

Gripe A não é a única doença que pode ser evitada com adequada higiene das mãos

Gripe A não é a única doença que pode ser evitada com adequada higiene das mãos

Fonte: Atualizado: sábado, 29 de março de 2014 às 3:29

Quase todas as doenças infectocontagiosas podem ser prevenidas em até 80% dos casos.

Você sabia que não apenas a gripe H1N1 como também quase todas as doenças infecciosas transmissíveis, de diarréias e infecções de pele por estafilococos, podem ser evitadas com a higiene correta das mãos? A infectologista Dra. Maria Terezinha Carneiro Leão, do Instituto de Neurologia de Curitiba (INC), informa que manter as mãos higienizadas corretamente significa ainda prevenir em até 80% dos casos a infecção hospitalar.

"A higiene das mãos é muito importante porque muitas doenças, inclusive a gripe causada pelo H1N1, são transmitidas por contato direto. E as mãos são o maior veículo de transmissão porque as colocamos constantemente no rosto, inclusive quando espirramos ou tossimos", afirma.

Por isso, a OMS (Organização Mundial da Saúde) recomenda usar papel-toalha, lenço de papel, guardanapo para limpar o nariz ao espirrar ou tossir. Na falta destes, melhor usar a manga da roupa do que nenhuma proteção, diz a médica. Ela lembra que se deve evitar levar as mãos ao rosto, principalmente à boca e aos olhos.

Higienização correta:

Lavar sempre que entrar em contato com sangue ou secreções (espirro, saliva, suor), antes de se alimentar, após o uso do toalete, ao chegar em casa ou trabalho, e após tossir, espirrar ou limpar o nariz. Abrir a torneira com a mão não dominante (para evitar contaminar a torneira). Colocar uma porção de cerca de 3 ml de sabonete líquido na palma das mãos. O sabonete líquido é mais efetivo porque dispensa porções descartáveis do sabão sólido, mas este também pode ser usado, desde que não nos hospitais. Umedecer as palmas das mãos com o sabonete sólido ou liquido, friccionando-as; depois, esfregar o dorso das duas mãos, entre os dedos, polegar, ponta dos dedos, articulações e punhos. Fechar a torneira com o próprio papel-toalha para evitar re-contaminar a mão. Secar bem as mãos – umidade propicia o crescimento de bactérias. Esmalte, unhas artificiais e anéis

Apesar de manter as unhas curtas ser uma recomendação aos profissionais da área de saúde, não está provado que usá-las longas e esmaltadas aumenta o risco de contaminação por microorganismos. A não ser que o esmalte esteja partido ou craquelado. No entanto, avisa a Dra. Maria Teresinha, é melhor não deixar o comprimento ultrapassar 2 mm da ponta dos dedos.

É imprescindível manter as unhas sempre limpas e as cutículas íntegras.

Já o uso de anéis deve ser bem controlado, porque a pele sob esses acessórios acaba concentrando mais bactérias que a pele livre. Neste caso, a higienização é também muito importante. O anel pode ser lavado junto com as mãos e após, secá-los bem.

O uso de unhas artificiais, no entanto, pode oferecer maior risco. Estudos demonstram que elas facilitam a proliferação de microorganismos. Portanto, melhor evitar ou usar por pequenos períodos de tempo.

Álcool 70%

Segundo a Dra. Maria Teresinha, o álcool 70% - e apenas o 70% - é sempre eficaz. Mas somente se a mão estiver visivelmente limpa, ou seja, sem matéria orgânica. Se não, devem-se lavar as mãos com água e sabonete e secar bem. Se a mão foi bem lavada, não é necessário acrescentar o álcool, salvo se havia previamente contaminação com matéria orgânica.

Postado por: Felipe Pinheiro

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