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Saúde

Hospitais viram opção de lazer e restaurante em SP

Hospitais viram opção de lazer e restaurante em SP

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 10:11

São Paulo - Em São Paulo, procurar um hospital nem sempre é sinônimo de problemas com a saúde. Entrar nesses assépticos ambientes pode significar, também, uma busca por cultura, lazer e - deixando para trás a má fama atribuída à grife "comida de hospital" - até gastronomia. Para tentar fortalecer suas marcas, hospitais estão abrindo suas portas ao público externo, com promoção de eventos e oferta de serviços de qualidade a quem mora ou trabalha nos arredores.

No Hospital do Coração (HCor), no Paraíso, zona sul da capital paulista, por exemplo, os pratos que saem da cozinha não se resumem, de forma alguma, a gelatina e sopa de arroz sem sal. No cardápio diário, há cinco saladas variadas, todo tipo de carne e até feijoada, em refeições disponíveis não somente a pacientes, acompanhantes e médicos, mas a todos que quiserem.

Na unidade Anália Franco do Hospital São Luiz, na zona leste, das 3 mil refeições servidas no restaurante por mês, cerca de 300 vão para o público externo. No ano passado, o hospital contratou a grife Noah Gastronomia, do grupo Chieko Aoki, para tocar o restaurante da unidade - uma tentativa de fisgar pelo estômago um possível futuro paciente.

Outra forma encontrada por hospitais para se abrir para o público é criar áreas para eventos. O mais novo espaço foi inaugurado ontem no Hospital Israelita Albert Einstein, no Morumbi, na zona sul. Trata-se de um auditório com capacidade para 500 pessoas, que, a princípio, vai receber eventos ligados à área da saúde, mas, aos poucos deve variar a programação.

Outra instituição que frequentemente oferece programação cultural é o Hospital Santa Catarina, na Avenida Paulista. Toda quarta-feira, há apresentações de coral, com entrada gratuita, assistidas por até 70 pessoas. Para especialistas, além de fortalecer a marca dos centros médicos privados, abrir os hospitais à sociedade é uma forma de diminuir a associação desses locais com a ideia de sofrimento. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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