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Saúde

Inatividade física é maior entre as mulheres e preocupa especialistas

Inatividade física é maior entre as mulheres e preocupa especialistas

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 10:18

Apesar de no passado as doenças do sistema cardiovascular terem afetado muito mais homens do que mulheres, hoje a proporção entre homens e mulheres com estas disfunções praticamente se igualou. Observe alguns dados estatísticos interessantes, publicados nos EUA pelo Surgeon General's Report:

- Mais de uma entre cada cinco mulheres apresenta alguma forma de doença ou disfunção cardiovascular.

- Uma porcentagem maior de mulheres do que de homens tem o colesterol sanguíneo total maior que 200mg/dL a partir dos 50 anos.

- O câncer de mama é o tipo mais comum de câncer que leva as mulheres à morte entre as idades de 40 e 55 anos.

- Nas academias de ginástica existe hoje uma quantidade maior de mulheres que de homens, entretanto a inatividade física é mais comum entre as mulheres. Os homens tendem a praticar esportes e outras atividades físicas mais "informais" que as mulheres.

- Entre as mulheres que se exercitam, o apoio consistente e positivo da família e dos amigos é um fator fundamental para a aderência ao programa proposto.

"Sedentarismo entre as mulheres pode estar ligado à jornada dupla de trabalho (formal e doméstico)"

Os dados são alarmantes e podem em parte ser atribuídos à jornada dupla de trabalho (formal e doméstico) que a mulher vem assumindo nos últimos 20 anos. A sugestão para reverter este quadro é priorizar na agenda semanal pelo menos três sessões reservadas para a prática regular de atividades físicas.

O exercício ajuda a manter a saúde dos ossos (reduzindo a osteoporose), dos músculos (que sofrem perda de sua massa devido ao sedentarismo e ao avanço da idade) e das articulações (que se mantém mais vascularizadas e menos suscetíveis a lesões por esforço repetitivo). Além disso, corretamente prescrito, pode aumentar o "colesterol bom" (HDL) e diminuir o "colesterol ruim" ( LDL) , diminuindo as chances do aparecimento de disfunções cardiovasculares .

Após a menopausa, o exercício ganha mais um importante papel, podendo aumentar o efeito da terapia de reposição de estrogênio (hormônio feminino cuja dosagem no organismo cai nesta fase), ajudando a evitar a perda de massa óssea e a manter a composição corporal em dia, já que a mulher no período pós-menopausa tende a engordar significativamente e o excesso de gordura está relacionado com uma incidência maior de câncer de mama.

Não há idade mínima nem máxima para começar um programa de exercícios, nem motivos para parar. A atividade física é importante em todas as fases da vida da mulher, e pode ser encarado como um investimento em qualidade de vida!

Mônica Marques - Diretora da Unidade São José dos Campos

Postado por: Felipe Pinheiro

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