Novos métodos para prevenção antecipada de doenças estão em fase de testes. Recentemente, um adolescente de 15 anos desenvolveu um potencial teste para diagnosticar o mal de Alzheimer com 10 anos antes do aparecimento dos primeiros sintomas.
A doença atualmente só pode ser confirmada, após uma série de testes cognitivos ou por biópsia do cérebro após a morte do paciente. O jovem americano, Krtin Nithiyanandam, de Epsom, Surrey, na Inglaterra, desenvolveu um anticorpo “cavalo de troia” que penetra no cérebro e se liga a proteínas neurotóxicas presentes nos primeiros estágios da doença.
Os anticorpos, que são injetados pela corrente sanguínea, também são ligados a partículas florescentes, facilmente captadas em exames de imagem do cérebro.
Krtin inscreveu seu teste no Prêmio de Ciências da Google e foi aceito semana passada. Até o início de agosto ele saberá se está entre os finalistas para concorrer a bolsa de estudos de US$ 50 mil para levar seu projeto adiante.
"O principal benefício do teste é diagnosticar o Alzheimer anos antes dos sinais da doença aparecerem, o que permite que as famílias se preparem para o futuro", disse Krtin ao “The Daily Telegraph”. "Eu escolhi o Alzheimer porque sou fascinado por neurociência e pelo funcionamento do cérebro".
Krtin sofreu de problemas auditivos quando criança e quer estudar medicina no futuro.
"Eu sei a diferença que a medicina pode fazer na vida das pessoas e eu quero fazer a diferença na vida de outras pessoas", afirmou.
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