Lembretes, agendas e alertas do celular são usados como extensões da memória. "A cultura se tornou muito complexa, o cérebro não consegue processar tantas informações", afirma o neurologista Benito Damasceno, pesquisador da Unicamp.
Segundo ele, esses lembretes passaram a ser essenciais. "A memória humana precisa de apoios."
Também a fonoaudióloga Ana Alvarez, autora de "Deu Branco" (Record, 144 págs., R$ 22,90), discorda da visão segundo a qual os lembretes são "muletas".
"Essa é uma ideia ultrapassada, de pessoas que acham ser possível se lembrar de tudo."
Há memórias explícitas e implícitas (ou as conscientes e as inconscientes). Os lembretes ajudam a seleção cerebral ficar mais consciente, diz a fonoaudióloga.
"Se forem bem usadas, essas ferramentas podem deixar a memória operacional livre para você conseguir se concentrar no resto."
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