Já não existe dúvida quanto aos benefícios da atividade física. O corpo agradece com mais disposição, redução do estresse e do percentual de gordura corporal, melhora dos níveis de colesterol e da qualidade do sono. No entanto, temos observado simultaneamente o aumento do número de pessoas jovens com dores, principalmente na articulação do joelho, justamente nos meses subsequentes ao início da corrida. E qual seria o motivo? O primeiro erro é achar que, para praticar corrida, é necessário apenas um aval médico e um bom calçado, adequado ao tipo de pisada. Claro, isso é fundamental. Mas e os músculos, estão preparados para esse esporte? O ideal é, antes de iniciar o treinamento, saber as condições principalmente daqueles atuantes na articulação do joelho mais solicitada nesta modalidade. Um excelente instrumento para este tipo de avaliação é o equipamento de dinamometria isocinética computadorizada. Ele analisa a força, potência e resistência dos músculos da articulação do joelho (quadríceps e isquiotibiais). Assim é possível saber se eles estão proporcionais para o peso, idade e principalmente se estão em equilíbrio com a corredora. O equilíbrio entre as musculaturas flexora e extensora dos membros inferiores faz toda a diferença para as iniciantes. Isso porque, uma vez em desequilíbrio muscular, aceleramos o processo de desgaste das articulações e forçamos os grupos musculares, iniciando os processos de lesões. Por isso, um bom preparo associado a uma orientação garante a funcionalidade perfeita das articulações e proporciona segurança para quem deseja se exercitar com qualidade de vida.
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