Quase 14 mil pessoas tiveram catapora em Minas Gerais, em 2008. Neste ano, já são mais de 4,7 mil notificações, segundo a Secretaria Estadual de Saúde.
Nos meses de setembro e outubro, a preocupação aumenta. Segundo os médicos, é nessa época que são registrados mais casos da doença.
Manchinhas no rosto, no corpo e febre. Filipe Soares Fonseca pegou catapora há dez dias. "No começo é muito difícil porque até quando acendia a luz começava a arder, queimar. Mas depois foi ficando mais fácil", relata o estudante.
É entre o fim do inverno e o início da primavera que aumentam os registros da doença. Segundo os médicos, o tempo seco e frio facilita a proliferação da catapora. O vírus altamente contagioso é transmitido pelas vias aéreas.
"O que a gente pode fazer é manter os ambientes bem ventilados, procurar umidificar os ambientes e evitar aglomerações de pacientes que não tenham tido a doença", aconselha o infectologista Inácio Roberto Carvalho.
O médico explica que nos casos mais graves, a doença pode provocar pneumonia e inflamações no cérebro.
Ainda segundo o infectologista, o período de transmissão começa dois dias antes dos primeiros sintomas e vai até sete dias depois do aparecimento das manchas.
A vacina é a melhor forma de prevenção, mas ela só está disponível na rede particular. A imunização é feita em duas doses. A primeira, com um ano de idade, e depois, um reforço aos cinco anos.
A criança infectada não pode brincar com terra, nadar e nem tomar sol, até a cicatrização das feridas. Só deve voltar à escola depois de sete dias. As unhas devem ser mantidas bem curtas, para evitar ferimentos.
O Ministério da Saúde informou que ainda não há previsão de incluir a vacina contra a catapora na rede pública. A dose em uma clínica particular custa de R$ 100 a R$ 120.
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