Batizado de Julho Amarelo pelo Ministério da Saúde, julho é o mês da prevenção e do controle das hepatites virais, doença que atingiu quase 700 mil brasileiros entre 1999 e 2016, segundo o Ministério da Saúde. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que em todo o planeta 400 milhões de pessoas estão infectadas pelos vírus da hepatite B e C, número dez vezes maior que o de contaminadas pelo HIV. Contudo, apenas 5% sabem que são portadoras da doença.
São cinco os tipos mais comuns de hepatites virais (A, B, C, D e E) e podem causar infecção e inflamação aguda e/ou crônica do fígado, desenvolvendo problemas de saúde graves, como a cirrose e o câncer. A hepatite pode ser causada não apenas por vírus (via contágio fecal-oral ou transmissão sanguínea), como também pelo uso de alguns remédios, ingestão de álcool e drogas, além de doenças autoimunes, metabólicas e genéticas.
Para conscientizar sobre a importância dos exames laboratoriais de rotina, a rede de laboratórios de análises clínicas Labi Exames oferece, durante todo o mês de julho, 1.000 exames gratuitos para a população. As primeiras 1.000 pessoas que forem a uma das quatro unidades do Labi Exames podem fazer gratuitamente os exames de TGO e de TGP, enzimas que avaliam a saúde do fígado. O Labi Exames aproveita para esclarecer cinco mitos e verdades sobre a doença:
Hepatite só afeta o fígado.
MITO. O vírus da hepatite C está no sangue e, deste modo, não se aloja apenas no fígado. Com isso, pode aumentar o risco de outras doenças sistêmicas podendo afetar pâncreas, rins e coração.
Ao consumir bebidas em latas de alumínio é possível contrair hepatite.
VERDADE. Se as latas de bebidas não forem higienizadas antes do consumo é possível se contrair as hepatites A e E, pois a transmissão acontece via oral-fecal, por meio de água e alimentos contaminados.
Hepatite C pode gerar câncer.
VERDADE. Se não diagnosticada precocemente e tratada, a Hepatite C pode lesionar o fígado e se tornar um câncer.
Beijo pode transmitir o vírus da hepatite.
MITO. O beijo na boca não transmite o vírus da hepatite. Mas isso muda se há alguma lesão ou ferimento na boca, facilitando o contato de secreções e de sangue e, assim, favorecendo a contaminação.
É possível contrair hepatite na depilação.
VERDADE. A depilação é um fator de risco para a transmissão do vírus da hepatite, pois pode acontecer a contaminação por meio do contato com sangue. Para evitar a contaminação de hepatites na depilação, é necessário utilizar espátulas descartáveis, assim como dividir a cera em porções menores e distintas, que devem ser descartadas após o uso. Para retirar os pelos encravados, é necessário utilizar pinças esterilizadas ou que sejam levadas pelo próprio cliente.
Sua avaliação é importante para entregarmos a melhor notícia
O Guiame utiliza cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar a sua experiência acordo com a nossa Politica de privacidade e, ao continuar navegando você concorda com essas condições