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Saúde

Mulheres estressadas na gravidez podem alterar sono do bebê no útero

Mulheres estressadas na gravidez podem alterar sono do bebê no útero

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 09:04
Uma pesquisa realizada na Universidade de Jena, na Alemanha, concluiu que, o estresse da mãe durante a gravidez pode prejudicar o sono dos bebês, além de aumentar os riscos de depressão na criança. Ao longo da gestação,  os hormônios do estresse materno são absorvidos pelo feto, que sofre um desequilíbrio hormonal e a diminuição do intervalo das fases do sono.
 
gravida estressadaDe acordo com os cientistas alemães, cerca de 10% dos hormônios liberados pela mãe são absorvidos pelos bebês. "O corpo dos bebês pensa que esse nível elevado é normal. Assim, essas crianças se tornam sensíveis ao estresse durante toda a sua vida", afirma Matthias Schwab, pesquisador envolvido no estudo.
 
Mais do que a alteração dos hormônios, o estresse materno seria responsável pela alteração do ritmo de sono dos bebês no útero. "Esse desenvolvimento é seguido pela mudança mais frequente das fases do sono que permanece, no mínimo, até o fim da gravidez", diz Schwab.
 
Cientistas defendem que as diferentes fases do sono, principalmente naquela em que acontece o sonho, sejam importantes para o desenvolvimento cerebral e para a formação de sinapses, responsáveis pela comunicação entre neurônios.
 
Devido o aumento do nível de estresse e a redução das fases do sono são sinais de depressão, cientistas concluíram que o estresse durante gestação é um fator de risco para bebês que estão em contato com esse hormônio.
 
Crianças que passaram por estresse do útero da mãe são mais agitadas, nervosas e possuem dificuldade de atenção.
 
A  maturação das fases do sono é difícil de ser estudada no útero. Por meio de exames de ultrassom foi possível identificar que as fases do sono se desenvolvem durante a 28ª e 36 ª semana de gestação.
 
Mas nesse estágio ainda não é possível analisar as atividades cerebrais com precisão, por isso cientistas de Jena realizaram testes em ovelhas, que possuem um desenvolvimento cerebral do feto parecido com o humano.
 
 
Com informações de: Folha de São Paulo

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