Uma pesquisa da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, sugere que mulheres que bebem mais de 2,3 cervejas por semana têm 72% mais chances de desenvolver psoríase (doença crônica de pele). As que bebem pelo menos cinco vezes por semana têm quase o dobro de chances de desenvolvê-la. Outras bebidas alcoólicas como vinho tinto e branco, licor e cerveja light, que foram testadas, não mostraram risco.
O consumo da cerveja entre elas também confere maior risco de desenvolver gota, se comparado ao consumo de bebidas destiladas e vinho.
A equipe do pesquisador Abrar Qureshi, da Faculdade de Medicina da universidade, avaliou dados de 82.869 mulheres com idades entre 27 e 44 anos, considerando a quantidade de álcool que consumiam e o diagnóstico de psoríase.
De acordo com a pesquisa, a cerveja tradicional (não na versão light) mostrou-se a única bebida alcoólica que aumenta o risco de psoríase, sugerindo que certos componentes não-alcoólicos da cerveja, que não são encontrados no vinho ou licor, pode desempenhar um papel importante no tratamento da psoríase.
Um desses componentes pode ser a cevada, fonte de amido utilizada na fabricação de cerveja, componente no qual alguns indivíduos com psoríase apresentam sensibilidade. Após o resultado da pesquisa, Qureshi sugere às mulheres a evitar maior consumo de cerveja tradicional.
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